O sudeste brasileiro ‘Sobre Rochas’

 

 

2ª temporada da série do canal +Globosat estreia dia 04 de março, às 21h

 

Maior número de planaltos do mundo, planícies sedimentadas e rochas formadas por intensa atividade vulcânica há bilhões de anos. Tudo isso junto originou a geografia brasileira, cuja estrutura e influência histórica são exploradas pela série 'Sobre Rochas', que chega à segunda temporada no canal +Globosat no próximo dia 04, quarta, às 21h. A nova edição conta com 13 episódios sobre a região sudeste.

 

No comando da atração está o geógrafo Marcelo Motta, especialista em geomorfologia, ramo que estuda as formas da superfície terrestre. Ele visita os pontos mais interessantes de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo e mostra como se deu a ocupação humana nessas regiões. Além das curiosidades geológicas, ele aborda também questões históricas e os problemas ambientais atuais. "É preciso contar a história sobre a forma de viver e de se relacionar das comunidades locais com o ambiente", opina Motta. "A Geologia está presente em tudo. O mundo acontece Sobre Rochas", completa.

 

O Rio de Janeiro e seus maciços montanhosos

 

A estreia parte do Rio de Janeiro, um sítio geológico muito particular cercado por montanhas em meio a grandes lagos, onde se formou uma grande cidade. O episódio engloba os maciços montanhosos da Tijuca, da Pedra Branca e do Mendanha, expande para a Baía de Guanabara até chegar a Niterói. No caminho, Marcelo visita praias, ilhas e os ecossistemas remanescentes. A metrópole segue sendo desvendada nos próximos cinco episódios com foco na Serra dos Órgãos, Serra da Bocaina, Itatiaia, Três Picos e Lumiar, e Bacia de Campos.

 

No Espírito Santo, a atração explora o Pico da Bandeira, formação rochosa em colisões continentais datada de cerca de dois bilhões de anos atrás. Durante o período do Império, era considerado o pico culminante do Brasil. Não à toa, o imperador D. Pedro II ordenou que a bandeira do governo fosse fincada no ponto mais alto, o que definiu o nome da montanha.

 

Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais

 

Em Minas Gerais, uma das regiões de destaque é Ouro Preto, ao sul de Belo Horizonte, onde se encontra uma das maiores anomalias geológicas de minério de ferro do mundo, o Quadrilátero Ferrífero, responsável por 60% da produção nacional e berço da Siderurgia no Brasil. A região chegou a ser capital do Império por conta da importância que tinha durante o Ciclo do Ouro. "Ouro Preto é um verdadeiro formigueiro. Há hoje nela cerca de 400 minas, muitas soterradas pelo crescimento da cidade", aponta Marcelo Motta. O estado é abordado ainda nos episódios sobre São Tomé das Letras, Ibitipoca e sobre a Serra da Canastra, nascente do Rio São Francisco.

 

A nova fase se encerra com a maior metrópole brasileira, sua origem geográfica e a falta de planejamento para receber a massa humana que a compõe. Entre os assuntos, as constantes enchentes que prejudicam seus quase 20 milhões de habitantes, e paradoxalmente, a atual crise de desabastecimento de água"Todas as áreas que alimentam os reservatórios de águas deveriam ser reflorestadas a partir de uma política de produção agroflorestal", opina Marcelo.

 

"A verdade é que São Paulo é uma região alagadiça que foi quase toda pavimentada, o que impede a água de chegar ao solo, causando enchentes. Sem uma política de reaproveitamento, toda a água é perdida", explica o geógrafo. A importância histórica do oeste paulista também ajuda a compor a nova fase do programa. A região foi a principal do país durante o Ciclo do Café, no final do segundo império e o início da República. 

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