Telefónica Open Future e Inatel anunciam criação de novo espaço para empreendedores
O primeiro crowdworking brasileiro será um espaço em
Minas Gerais para fomentar o empreendedorismo, o talento
e a internacionalização de projetos de base tecnológica
Nesse novo espaço, o Inatel, a Ericsson, a Vivo e o Telefónica
Open Future reunirão seu conhecimento e seus recursos para
desenvolver startups nas áreas de IoT e redes, entre outras
O anúncio coincide com a inauguração de uma nova sede
para a academia Wayra em São Paulo; aceleradora é uma das
iniciativas do Telefónica Open Future no Brasil
Renato Valente, empreendedor que já teve startup acelerada
pela Wayra Brasil, é o novo responsável por todas as atividades
desenvolvida pela Telefónica Open Future no país
São Paulo, 16 de fevereiro de 2016 – O Telefónica Open Future, o programa global que agrega todas as iniciativas do Grupo Telefónica relacionadas ao empreendedorismo e à inovação aberta, anunciou que nos próximos meses abrirá, junto com o Inatel (Instituto Nacional de Telecomunicações), um crowdworking em Minas Gerais. Trata-se de um novo espaço para que os empreendedores possam desenvolver seus projetos, seguindo o caminho traçado em ouros países, como Espanha e China.
A ideia é ajudar a impulsionar o talento local e incentivar jovens com vocação empreendedora a colocar em prática sua iniciativa, fornecendo infraestrutura de espaço, suporte técnico e mentoria de forma gratuita para que, caso o projeto avance, possa continuar a ser apoiado pela Wayra, onde poderá receber financiamento.
A implementação desse novocrowdworking contará com a colaboração da Ericsson para apoiar as startups em seu período de maturação, buscando impulsionar o desenvolvimento de soluções digitais na área de IoT e redes, entre outras.
Segundo Ana Segurado, diretora do Telefónica Open Future, uma das metas do programa para 2016 é colaborar com parceiros públicos e privados que queiram apoiar e impulsionar a inovação tecnológica e o empreendedorismo em todas as suas etapas. “Os espaços decrowdworking contribuirão para que o talento permaneça no país e reverta em favor da economia local, contribuindo para a geração de empregos”, afirma.
Por sua vez, Alejandro Contreras, vice-presidente de Estratégia e Planejamento Corporativo da Telefónica Vivo, ressalta que a melhor resposta à desaceleração econômica na América Latina é renovar e redobrar os esforços para apoiar o empreendedorismo e as novas iniciativas empresariais. “Há um grande ânimo empreendedor – mais de 35% da população do Brasil empreende, muito acima dos 20% dos Estados Unidos –, e o grande salto qualitativo dos profissionais, em termos de formação e experiência devido à melhora econômica dos últimos anos, é um atrativo que não se pode deixar de aproveitar”, assinala o executivo.
“A parceria com a Telefônica Open Future na criação do primeiro espaço decrowdworking no Brasil potencializará o ecossistema de empreendedorismo e inovação já desenvolvido pelo Inatel, que deu origem ao Vale da Eletrônica, como é conhecida a cidade de Santa Rita do Sapucaí por congregar mais de 150 empresas de base tecnológica. O novo espaço permitirá ao Inatel fortalecer os seus programas acadêmicos, criando novas oportunidades de desenvolvimento dos talentos de seus alunos, e contribuirá decisivamente com o incremento da inovação nos nossos programas de incubação de empresas e projetos da instituição”, afirma o professor Marcelo de Oliveira Marques, diretor do Inatel.
Academia Wayra tem nova sede no Brasil
O anúncio da abertura do primeirocrowdworking coincide com a inauguração da academia Wayra em uma nova localização e com a incorporação de novas startups nos âmbitos de soluções tecnológicas para agricultura, emprego, otimização da cadeia de produção industrial e comunicação remota. Para Renato Valente, country manager do Telefónica Open Future Brasil, a expectativa é de que esses novos projetos continuem a trajetória de sucesso de empreendedores que passaram pela Wayra e que conseguiram, entre outras coisas, obter rodadas de financiamento superiores a um milhão de euros e trabalhar com a Vivo.
Além dessas iniciativas, o Telefónica Open Future também está presente no Brasil por meio do Fundo Amerigo – Investech, um veículo de investimento para ajudar as startups em fase de crescimento que necessitem de financiamento para possibilitar sua escalabilidade e internacionalização.
Para Mariano Amartino, diretor global da Wayra, a renovada aposta no Brasil é a resposta lógica ao fato de que “o país atrai mais de 50% dos investimentos em startups da América Latina, graças ao ímpeto empreendedor que tira proveito constantemente da iniciativa empresarial perante as oportunidades que se apresentam para os novos negócios digitais na região”.
Eduardo Ricotta, vice-presidente da Ericsson na América Latina, reforça a prática da inovação aberta como fomento ao desenvolvimento de soluções TIC que servem de acelerador para projetos que no futuro farão parte do cotidiano das pessoas na Sociedade Conectada. “Nosso objetivo é apoiar a agenda digital brasileira ao acelerar oportunidades em áreas como saúde, educação, energia, agricultura e em novas aplicações da indústria. A Internet das Coisas está aí como uma realidade no nosso dia a dia e precisamos prover recursos que impulsionem cada vez mais projetos voltados para o desenvolvimento de aplicações que irão contribuir para a transformação das TICs”.
A Ericsson tem uma longa tradição de colaboração e pesquisa, promovendo o desenvolvimento a longo prazo das tecnologias de comunicação. Exemplo disso, mantém parcerias com universidades brasileiras e já investiu mais de R$ 1 bilhão em P&D nos últimos 15 anos só no Brasil.
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