Sob o comando de Ana Paula Padrão, Band exibe programa especial sobre o vírus Ebola na Guiné

"Ebola – Ana Paula Padrão na África no meio da guerra contra o vírus mortal" será exibido amanhã às 22h30

 

 

 

São Paulo, 3 de dezembro de 2014 – Nesta quinta-feira, dia 4, às 22h30, a Band exibe o programa especial "Ebola - Ana Paula Padrão na África no meio da guerra contra o vírus mortal". A jornalista esteve em Conacri, capital da Guiné, por cinco dias preparando uma grande reportagem sobre o vírus. A pré-produção levou mais de um mês e contou com o apoio de autoridades locais como o Ministério da Saúde e também de organizações estrangeiras como a Médico Sem Fronteiras - que treina os médicos guineanos no combate ao vírus - e a Cruz Vermelha.

 

"Vamos mostrar aos telespectadores como os habitantes do país e os brasileiros que moram lá tentam seguir normalmente suas vidas, apesar dos riscos de contaminação", conta Ana Paula. A cultura também é um dos desafios no combate ao vírus. "Na Guiné, há uma tradição cultural que estipula que os corpos dos mortos devem ser lavados em cerimônias fúnebres, o que contribui muito para a contaminação". Ela entrevistou sobreviventes da doença que contaram sobre como é ter o vírus, os sintomas e o medo da morte iminente. Um dos entrevistados teve oito parentes internados: três morreram, outros três tiveram alta e dois permanecem internados.

 

A jornalista também encontrou Toninho Dumas, técnico brasileiro de futebol que treina o Hafia, importante time local, e que deverá ser o próximo técnico da seleção da Guiné. Um dos jogadores do time falou sobre o preconceito que enfrenta nas partidas internacionais por ser de um país sob o estigma do Ebola. Ana Paula Padrão também acompanhou o desolador enterro de um jovem de 24 anos, cerimônia que não contou com a presença de nenhum familiar. O especial também vai mostrar as escolas vazias. "Os alunos não estudam desde junho, quando as aulas foram suspensas por causa do Ebola", conta a jornalista. Dentro do Centro de Tratamento do Médicos Sem Fronteiras, ela acompanhou a rotina estressante dos médicos. O especial vai mostrar ainda a preparação desses profissionais com as roupas especiais antes de entrarem na zona de alto risco - onde estão os pacientes infectados -, o momento da saída deles e o meticuloso trabalho de desinfecção do material usado lá dentro.

 

Entre as medidas adotadas pelos cidadãos para evitar o ebola estão não cumprimentar as pessoas com apertos de mãos, lavar as solas dos calçados com água clorada antes de entrar em casa, não usar objetos manuseados por outras pessoas antes de desinfetá-los, entre muitas outras. Assim como os guineanos, Ana Paula Padrão seguiu todas as orientações das autoridades de saúde para evitar a contaminação. "Nossa equipe ficou atenta o tempo todo para evitar os pontos de contato com a doença", diz a jornalista que, seguindo recomendação das autoridades, ficou no país por apenas cinco dias. 

 

Não é a primeira vez que Ana Paula Padrão sai do Brasil para produzir uma grande reportagem. Ela já cobriu os conflitos no Afeganistão e no Paquistão, em 2001, e também esteve no Japão para uma reportagem sobre contaminação radioativa.

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