‘Mundo S/A’ mostra o potencial da “internet das coisas”



 

Casas automatizadas, televisões inteligentes, objetos que se comunicam entre si. O 'Mundo S/A' da próxima segunda-feira, dia 03 de outubro, mergulha nesse universo para conhecer empresas que estão lucrando com a chamada "internet das coisas". São mais de 12 bilhões de dispositivos conectados, e esse número deve ultrapassar os 30 bilhões até 2020. No Brasil, já ultrapassamos a marca de 140 milhões de objetos conectados, que movimentaram US$ 4 bilhões.

 

"A internet das coisas vai mudar a nossa vida. Vai entrar na nossa vestimenta, nos aparelhos que temos em casa, nos carros e seguramente, num futuro não muito distante, entrará no nosso corpo. E essa quantidade de informação que vai ser extraída a partir desses pequenos dispositivos vai compor uma base de dados global que vai permitir modificar produtos e decodificar a maneira como nós interagimos no nosso dia a dia, inclusive com as coisas que nos interessam mais, como manter a nossa saúde e o nosso bem estar", conta Gilson Magalhães, presidente da Red Hat Brasil e especialista no assunto.

 

As áreas de segurança e de transporte são alguns dos maiores mercados para a internet das coisas. Por exemplo, já é possível instalar na porta das casas uma ferramenta que reconhece a identidade das pessoas que por ela passam e, se elas não estiverem entre as pessoas reconhecidas e autorizadas, um alarme é acionado. Com um chip, é possível saber a localização exata de um automóvel roubado. "Se eu puder dar um conselho às crianças é: estudem. Porque o que vai ter valor é a capacidade humana de fazer conexões, criar, compreender", diz Sérgio Souza da Wyless TM Data, que fornece a tecnologia para que grande parte dessas inovações sejam possíveis.

 

A Sony é uma das empresas que está investindo nesse mercado. Maria Prata foi à empresa conhecer as possibilidades das televisões conectadas à internet: a AndroidTV chegou ao Brasil no ano passado e já é compatível com mais de 700 aplicativos. Marcelo Gonçalves, gerente de marketing da marca, afirma que há mais de oito milhões de aparelhos conectados na América Latina e que a TV é o principal deles. Com um comando de voz, o aparelho pode fechar as cortinas da casa ou apagar as luzes. Outra função é identificar interesses, como por exemplo sugerir compra de músicas quando as pessoas comentam sobre a trilha sonora de um filme. Por outro lado, isso levanta uma discussão ética sobre a interferência e vigilância dos aparelhos na vida das pessoas, mas a Sony garante que, com os seus aparelhos, isso só acontece mediante a autorização do cliente.

 

Em Londres, onde há mais de cinco milhões de casas conectadas (e a previsão é que esse número chegue a 45 milhões em 2020), a repórter Ana Carolina Abar conversa com startups que desenvolvem dispositivos para deixar a casa totalmente automatizada. Com eles, é possível acender as luzes, controlar a temperatura, monitorar a segurança, tudo com poucos comandos. Hoje o custo para automatizar a casa ainda é alto: cerca de nove mil euros.

 

Agora, imagine saber exatamente por onde andou o seu bichinho de estimação? Cadu Novaes conversa com o CEO da Easepet, que oferece um sistema que rastreia o animal e manda todas as informações para o seu celular. Um mercado promissor, que movimentou US$ 800 milhões em 2014, sobretudo no Brasil, que tem a segunda maior população pet do mundo. Também em São Paulo, João Mostacada Carvalho viajou até o interior de São Paulo para conhecer o laboratório da Ericsson, onde a palavra chave é inovação. A mais recente é uma cidade inteligente com o sistema de trânsito conectado, soluções para a saúde e segurança pública, tudo interligado.

 

Em Nova York, Carolina Cimenti conta a história de um empreendedor que se inspirou nos pais médicos para criar uma embalagem que monitora o uso de medicamentos e envia informações em tempo real pela internet. Nos Estados Unidos, a cada ano, são registrados US$ 300 bilhões em prejuízos a pacientes que não tomam os remédios corretamente, o que gera 125 mil mortes prematuras. "A tecnologia tem muito potencial para melhorar a saúde humana", acredita o administrador e empreendedor Josh Stein, fundador da Ahara Tech.

 

O 'Mundo S/A' vai ao ar na próxima segunda-feira, dia 3 de outubro, às 23h, na GloboNews.

 

 

Foto: A apresentadora Maria Prata no programa sobre a internet das coisas.

Crédito: Globo/Divulgação.




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