“Jornal Gente” atinge marca de 35 anos no ar
Salomão Ésper, José Paulo de Andrade e Rafael Colombo comemoraram a data com edição especial de aniversário
Em 18 de setembro de 1978, o "Jornal Gente" estreou com o objetivo de suceder o programa "O Trabuco", comandado pelo saudoso Vicente Leporace. "Eu tinha assumido o departamento de Jornalismo um ano antes e era uma responsabilidade muito grande colocar no ar um substituto para 'O Trabuco', um dos nossos campeões de audiência", conta José Paulo de Andrade. Nesta quinta-feira, dia 18, exatos 35 anos depois, o âncora comemora a longevidade do "Jornal Gente", que se tornou a marca do Jornalismo opinativo da rádio.
A edição de aniversário ganhou plástica especial, abordou momentos marcantes e ainda relembrou Joelmir Beting, que fez parte do trio original de apresentadores. José Paulo e Salomão Ésper estão presentes na bancada desde o início e há três anos contam com o também jornalista Rafael Colombo. "Para mim é um prazer enorme dividir o microfone com eles, que são dois mestres. Esses dias, um ouvinte me escreveu sobre o aniversário do programa e disse que ele imaginava que, para mim, essas duas horas por dia me serviam muito mais do que um longo curso de pós-graduação. E ele descreveu com perfeição, é exatamente assim que eu me sinto", comentou Rafael.
A atração traz ao ouvinte conexões com os correspondentes Luiz Megale, de Nova York, e Milton Blay, de Paris, e participação de colunistas: o locutor esportivo José Silvério, sobre os destaques do mundo futebolístico e o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto. Além disso, há a tradicional "Hora do Café", em que os apresentadores fazem registros de datas importantes e homenagens a personalidades, amigos e ouvintes. Ainda há prestação de serviços, com informações sobre trânsito, estradas e tempo/temperatura e, aos sábados, uma entrevista especial.
O programa carrega um forte caráter opinativo e traz um debate entre os apresentadores, muitas vezes acalorado, sobre os principais destaques do dia. "Se você licencia diante da opinião de um colega, muitas vezes querido, você passa a ser conivente, sem nenhuma restrição. Por isso muitas vezes nos vemos impelidos a fazer a contestação, com réplicas e tréplicas. Depois de anos e anos de convivência, essa discordância fica confinada às limitações do estúdio", explica Salomão.
Crédito das fotos: Vanessa Lorenzini/Rádio Bandeirantes
Comentários