Oi Futuro apresenta Visões Periféricas 2013
· Sétima edição, de 15 a 22 de agosto, irá exibir mais de 80 filmes e homenageará o músico Marcelo Yuka
· Sediado no Oi Futuro em Ipanema, festival terá sessões em salas de cinema, espaços comunitários e em praça pública
· Evento tem patrocínio da Oi e Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, com apoio cultural do Oi Futuro
Já integrante do Calendário Cultural Oficial da cidade do Rio de Janeiro, o Festival Visões Periféricas - Audiovisual, Educação e Tecnologias apresenta a sua sétima edição entre os dias 15 e 22 de agosto. Serão mais de 80 filmes exibidos em quatro mostras competitivas e outras informativas, com sede no Oi Futuro em Ipanema e sessões em salas de cinema, espaços comunitários e até praça pública. O evento irá avaliar e premiar produções de jovens talentos do audiovisual, além de promover o encontro entre diferentes instituições e grupos realizadores existentes no Brasil e em países ibero-americanos. O festival conta com patrocínio da Oi e Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, com apoio cultural do Oi Futuro.
O festival não se dedica só a exibição de filmes: é um espaço de intercâmbio de linguagens e produções que vêm das periferias, comunidades quilombolas e indígenas, promove o debate do audiovisual inserido na educação e a experimentação no uso de novas tecnologias. Foram mais de 550 filmes inscritos e o público esperado para essa edição é de mais de 4 mil pessoas.
"A cada ano, o festival tem o desafio de fazer uma programação que seja estimulante, que gere bons debates e fomente uma rede entre o público e os realizadores. O Visões procura quebrar barreiras, reinventar o conceito de periferia a partir dos filmes e do encontro entre diretores vindos de lugares diferentes e com propostas estéticas diversas. Queremos o acesso democrático, a integração da cidade, da mobilidade e da mistura de pessoas e ideias", destaca Marcio Blanco, idealizador do Visões Periféricas.
"Esta sétima edição reafirma a identidade do festival com a Oi e as diretrizes do Oi Futuro. O festival reverbera diversas vozes e olhares e divulga a produção artística contemporânea, levando a criação audiovisual para salas de cinema, espaços comunitários e públicos e integrando diferentes áreas da cidade", diz Roberto Guimarães, diretor de Cultura do Oi Futuro.
Pioneiro no Rio de Janeiro, o festival foi o primeiro evento a oferecer espaço para produções vindas de projetos, oficinas e escolas livres no Brasil e Ibero-américa. Além disso, também levou a cultura e a diversidade nacional às favelas cariocas e comunidades, incluindo esses locais na programação de exibições do festival. Hoje, o evento se tornou uma referência no país para jovens realizadores, pesquisadores e o público em geral.
Homenageado 2013
O 7ª Festival Visões Periféricas irá homenagear o artista e compositor Marcelo Yuka, fundador e ex-baterista do grupo O Rappa. Artista engajado e importante liderança social por meio da arte, Yuka é fundador do F.U.R.T.O. - Frente Urbana de Trabalhos Organizados, e da B.O.C.A. - Brigada Organizada de Cultura Ativista, organização que leva cultura e educação para entidades carcerárias.
Yuka se define um artista 360º, e além de seu ativismo e engajamento em projetos sociais, também tem uma forte ligação com o audiovisual. Em 2007, dirigiu junto com Júlio Pecly e Paulo Silva o curta-metragem "O filme do filme roubado do roubo na loja de filmes", exibido na primeira edição do Visões Periféricas. O músico também fez parte da Companhia Brasileira de Cinema Barato, composta por cineastas e moradores da Cidade de Deus que juntos lançaram um Manifesto em prol da democratização do audiovisual.
"Buscamos homenagear no festival pessoas que na prática contribuem para uma cultura da diversidade, do pensamento democrático, da disponibilidade para interagir com o diferente, com o que está mais distante do seu círculo social e intelectual. E o Yuka representa muito bem isso", diz Karine Melissa Mueller, coordenadora do festival.
Mostras principais
Visorama (competitiva): Composta por filmes de jovens aprendizes de audiovisual das múltiplas periferias brasileiras, apresenta produções de até 30 minutos feitas por alunos de oficinas, escolas livres e projetos de formação audiovisual, que serão avaliadas por um júri especializado.
Fronteiras Imaginárias (competitiva): Reúne filmes de até 30 minutos produzidos por realizadores independentes e coletivos do audiovisual, que serão avaliados por um júri especializado. Com candidatos que já têm experiência no mercado audiovisual com filmes e produções sobre a temática do olhar singular das periferias, é um encontro de pessoas e experiências ampliando o universo de expressão e percepção, e espaço de troca sobre os novos conceitos da periferia no mundo moderno.
Ibero-americana (panorama internacional de filmes produzidos nos países dessa região): seleção de produções de até 30 minutos com histórias e retratos de países ibero-americanos, abordando diferentes temas e aspectos sociais. Na plateia e nas mesas de debate, realizadores, diretores e atores desses países.
Tudojuntoemisturado (competitiva): voltado para qualquer pessoa que se interesse por produção audiovisual. Sem temática específica, a única regra é o filme ter no máximo cinco minutos de duração. A mostra incentiva o uso dos novos recursos tecnológicos e algumas produções são feitas com dispositivos móveis, câmeras fotográficas e celulares. A votação e exibição dos filmes é online.
Cinema da Gema (competitiva): filmes produzidos por cariocas e realizadores do estado do Rio de Janeiro.
Festival Visões Periféricas 2013
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