HISTORY estreia especial sobre atentado a bomba no metrô de Londres
7/7 – Ataque em Londres apresenta entrevistas de sobreviventes e reconstitui episódios dramáticos
Na manhã de 7 de julho de 2005, três bombas foram detonadas, quase que simultaneamente, no metrô de Londres, provocando pavor na cidade. O ataque inesperado deixou a polícia desconcertada e gerou condições difíceis – excesso de pó e um calor insuportável – para avaliar o número de cadáveres e feridos nos vagões atingidos das linhas Circle e Piccadily. Ainda houve outra bomba que explodiu dentro de um ônibus de dois andares em Tavistock, cerca de uma hora depois.
A sequência de eventos é tema do especial de duas horas, inédito, 7/7 – Ataque em Londres, que o HISTORY exibe no dia 2/7, segunda-feira, às 22h. Sete anos depois dos ataques, o programa, produzido pelos roteiristas britânicos James Erskine e Jo Burge, analisa a tensão causada pelos atentados daquele que foi o pior ato de terrorismo no Reino Unido desde o Atentado de Lockerbie, em 1988. Os três trens do metrô e o ônibus de dois andares atingidos resultaram em 52 mortes e mais de 700 feridos, provocando a interdição total do sistema de metrô da cidade e das ruas próximas à estação.
Por meio de entrevistas emocionantes com os sobreviventes, o especial ainda reconstitui os momentos mais dramáticos e analisa o período histórico em que se deram os fatos. Chamava a atenção a capital inglesa ser palco do 31º encontro do G8, à época, e ter sido escolhida sede das Olímpiadas 2012 um dia antes do ocorrido. Dado esse cenário, naturalmente, as suspeitas recaíram sobre a Al-Qaeda, organização fundamentalista árabe acusada de também ter planejado o ataque às Torres Gêmeas em 11 de setembro 2001.
O medo fez com que países como Alemanha, Canadá, Estados Unidos e França redobrassem seus cuidados, principalmente, em relação ao transporte público. Já no Reino Unido, a segurança foi elevada ao maior nível de alerta e todos os pacotes suspeitos encontrados em Endimburgo, Brighton, Coventry, Southampton, Portsmouth e Darlington foram destruídos.
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