Jornal da Cultura faz especial sobre os 100 anos da Faculdade de Medicina da USP

 

A história do complexo de inteligência médica brasileira contada em um bloco especial, com cinco edições. A partir de segunda (1/6), a partir das 21h10, na TV Cultura

 

 

O nome da avenida Dr. Arnaldo, na região de Cerqueira César, na cidade de São Paulo, vem do fundador da  Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), dr. Arnaldo Vieira de Carvalho. A instituição que comemora 100 anos em prol do ensino, da pesquisa e do atendimento ganha merecida edição especial dentro do Jornal da Cultura (JC).

 

O bloco dedicado ao centenário da Faculdade vai ao ar em cinco programas diários, de segunda a sexta-feira. A exibição começa nesta segunda, 11/6, a partir das 21h10, na TV Cultura.

 

Junto com o nascimento da Faculdade de Medicina, em 1912, nasce também Euryclides de Jesus Zerbini, falecido em 1993, médico que realizou o primeiro transplante de coração no Brasil, em 1968. Uma história empolgante contada pelos médicos que o assistiram e fizeram parte de sua equipe pioneira. O Jornal da Cultura conversou com o primeiro paciente do dr. Zerbini, Disnei Décimo Zanolini.

 

Ricardo Zerbini, filho do dr. Zerbini, e médicos que trabalharam com o mestre também dão seus depoimentos e ajudam a contar a história. O jornalístico traz um vídeo com o primeiro transplante de coração e entrevistas com profissionais que participaram do grande feito, como Ruy Vaz Gomide do Amaral (anestesista), Euclides Marques (clínico na época, hoje cirurgião cardíaco) e Noedir Stolf (cirurgião assistente na época, hoje um dos principais nomes da cirurgia cardíaca no mundo).

 

Incor

A importância do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo pode ser avaliada, entre outros  grandes feitos, apenas por uma das maiores conquistas históricas de seus pesquisadores: o ventrículo artificial, com tecnologia 100% nacional. A equipe do JC conversou com o primeiro paciente dessa intervenção, Dorvílio Alves Madeira.  E para falar sobre o ventrículo artificial infantil, outro grande  avanço desenvolvido pela  equipe, foram ouvidos os pesquisadores Idagene Cestari, diretora de Bioengenharia do Incor, e Marcelo Jatene, cardiologista da unidade Pediátrica do Incor.

 

Médicos e ditadura

Jornal da Cultura foi, ainda, buscar no período da ditadura militar do Brasil a história dos médicos que entraram para a lista dos perseguidos políticos. Entre eles, dois foram aposentados precocemente: Luiz Hildebrando Pereira da Silva e Isaías Raw.

 

O especial também recorda também o episódio no qual médicos foram punidos pela ditadura e não receberam seus diplomas, porque queriam homenagear professores que estavam na lista dos cassados. Essa turma ó foi receber o diploma 25 anos depois, em 1996. É uma história comovente de médicos de cabelos brancos, pais e avós, sendo diplomados muito tempo depois.

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