Oi FUTURO APRESENTA ADRIANA BARRETO - AGORA SIM
Adriana Barreto – Agora Sim
O que pode um corpo
Oi Futuro apresenta exposição com videoinstalação, instalação fotográfica e vídeos da artista carioca.
Performance "O Menor Espaço para o Corpo", com cinco atrizes, abre mostra dia 23 de julho.
Oi Futuro, Rio
[Níveis 1 e 2]
Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo
Abertura: 23 de julho de 2012, às 19h
Visitação pública: até 23 de setembro de 2012
Entrada franca
Curadoria: Alberto Saraiva e Zalinda Cartaxo
Realização: Oi Futuro
Patrocínio: Light
O Oi Futuro apresenta a exposição "Agora Sim – O Que Pode Um Corpo", com obras da artista carioca Adriana Barreto. A mostra ocupará os Níveis 1 e 2 do Oi Futuro Flamengo com uma videoinstalação, uma instalação fotográfica e três vídeos. No dia da inauguração, aberta ao público, a artista realizará a performance "O Menor Espaço para o Corpo", junto com cinco atrizes.
Adriana Barreto ocupa um espaço singular nas artes visuais, por incorporar em sua pesquisa sua vivência como bailarina e coreógrafa. Se antes o corpo, as mãos, o gesto, eram presentes no seu trabalho, agora, na mostra do Oi Futuro, o movimento do corpo, o domínio da dança, são elementos visíveis para o público, transpondo o repertório da dança para o campo das artes visuais.
No Nível 1 do Oi Futuro estará uma instalação fotográfica de grande dimensão chamada "O Côncavo da Mão". Nos três monitores que ficam na entrada do Oi Futuro estarão os vídeos: "O côncavo da mão" (2011), "Plano dobrado" (2012) e "O menor espaço para o corpo" (2011). No primeiro, a artista aparece esculpindo esferas com as mãos, a partir de uma massa branca criada por ela. As bolas são arremessadas uma a uma contra uma parede. O segundo vídeo é sobre o músculo e o suor. O terceiro é a videoperformance "O Menor Espaço para o Corpo", apresentada na exposição "High Tech/Low Tech – Formas de Produção, de janeiro a março deste ano, no Oi Futuro.
Já no Nível 2, que terá o piso coberto com vinil preto, estará uma instalação imersiva chamada "O Menor Espaço para o Corpo", que será completada no dia da abertura da exposição (23 de julho) com a performance da artista junto com cinco jovens atrizes, integrando a ação com as imagens do ambiente. No grande salão, será projetado nas paredes um vídeo inédito, em que as mãos da artista surgem gigantes em movimentos lentos e precisos. No centro da sala, as colunas abrigarão grandes caixas de som que reproduzirão um áudio, com a voz da artista, distorcida eletronicamente, recitando um poema sobre o corpo.
Na performance "O Menor Espaço para o Corpo", que será realizada na noite da abertura da da exposição, Adriana Barreto será acompanhada de cinco atrizes. A cada passo dado por elas, será colocado um pedaço de fita crepe no exato local onde pisaram, formando um x. A performance será feita no meio do público e não terá um percurso pré-determinado, pois este "pode mudar de acordo com a posição do público". As marcações feitas durante a performance permanecerão no chão durante o período da exposição. "É uma ocupação do espaço a partir do desenho e do corpo", diz Adriana Barreto. "Ficam os rastros da dança, que é uma coisa muito efêmera. Você fica sentindo aquele momento, mas a dança acaba", afirma.
No dia 20 de setembro, a artista também apresentará a performance "O Menor Espaço para o Corpo", na Cristina Guerra Contemporary Gallery, em Lisboa.
"Ao considerar que as artes visuais, desde os anos 1960, sofreram um processo de hibridização, em que diversas disciplinas, meios, referências e poéticas passaram a se atravessar, podemos compreender a contemporaneidade da obra de Adriana Barreto. Sua trajetória revela a sua poética, uma investigação constante que abrange categorias e meios diversos: pintura, escultura, performance, dança, coreografia, vídeo, fotografia", afirma Alberto Saraiva, curador da exposição ao lado de Zalinda Cartaxo.
"O corpo tem papel definitivo na minha criação, especialmente na afirmação do equilíbrio, numa espécie de dominação do espaço: quando a bailarina, na ponta dos pés, constrói seu percurso espacial sequencialmente até a exaustão ou na manipulação de massa escultórica que surge a partir do vídeo O côncavo da mão; na manipulação em perfeito equilíbrio das mãos esquerda e direita gerando o ponto, literalmente, de equilíbrio, ou na confecção de esferas", observa a artista.
SOBRE A ARTISTA
Adriana Barreto nasceu no Rio de Janeiro, em 1949. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Dentre as exposições individuais realizadas pela artista, destacam-se: "Impermanência", na Casa França-Brasil, no Rio de Janeiro, e no Museu de Arte Moderna da Bahia, em Salvador, em 2005, e no Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte, em 2004; "Laboratório", no Museu da Escultura Brasileira (MUBE), em São Paulo, e na Fundação Clóvis Salgado – Palácio das Artes, em Belo Horizonte, em 2001, e no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, em 2000; "0 km", apresentada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e na Galerie Debret, em Paris, em 1997; "Pinturas e Aquarelas", em 1995, no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro; entre outras.
Dentre as exposições coletivas, destacam-se: "Hight Tech/ Low Tech – Formas de Produção", apresentada este ano no Oi Futuro Flamengo, no Rio de Janeiro, e também na China, Rússia e Alemanha; "IV Bienal do Barro de América", em 2001, no Centro de Arte Lia Bermúdez, na Venezuela; "Matéria e Abstração", em 2000, no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro; "Pinturas Coleção Carioca João Bosco", em 1996, no Centro Cultural dos Correios, no Rio de Janeiro; "Semana Brasil", em 1994, na Organização dos Estados Americanos (OEA), nos EUA; "A Estrela Chorou", em 1993, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e da Bahia; "XXIV Festival Internacional de La Peinture", em 1992, no Château Musée Grimaldi, na França; "A Nova Aquarela", em 1989, no Centro Cultural Brasil-Argentina, no Rio de Janeiro, entre outras.
SOBRE O OI FUTURO
O Oi Futuro é o instituto de responsabilidade social da Oi, que emprega novas tecnologias de comunicação e informação no desenvolvimento de projetos de educação, cultura, esporte, meio ambiente e desenvolvimento social. Desde 2001, suas ações visam democratizar o acesso ao conhecimento e reduzir distâncias geográficas e sociais, com especial atenção à população jovem.
Na educação, os programas NAVE e Oi Kabum! usam as tecnologias da informação e da comunicação, capacitando jovens para profissões na área digital, fornecendo conteúdo pedagógico para a formação de educadores da rede pública, e fomentando o desenvolvimento de modelos inovadores. Já na área cultural, o Oi Futuro mantém dois espaços culturais no Rio de Janeiro (RJ) e um em Belo Horizonte (MG), com programação nacional e internacional de qualidade reconhecida e a preços acessíveis, além do Museu das Telecomunicações nas duas cidades.
O esporte é apoiado através de projetos aprovados pelas Leis de Incentivo ao Esporte, tendo sido a Oi a primeira companhia de telecomunicações a apostar nos projetos socioeducativos inseridos na Lei Federal. Em 2010, a Oi ainda lançou, por meio do Oi Futuro, seu primeiro edital para patrocínios de projetos de preservação e conservação do meio ambiente, reforçando ainda mais o compromisso com iniciativas sustentáveis. O programa Oi Novos Brasis completa seu escopo de atuação, apoiando e desenvolvendo parcerias com organizações sem fins lucrativos para a viabilização de ideias inovadoras que utilizem a tecnologia da informação e comunicação para acelerar o desenvolvimento humano.
Serviço: Adriana Barreto – Agora sim
Abertura: 23 de julho de 2012, às 19h
Visitação pública: até 23 de setembro de 2012
Oi Futuro
Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo, Rio de Janeiro
Terça a domingo, das 11h às 20h
Entrada franca / Classificação etária: Livre
Informações: 21 31313060
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