Guilherme Arantes em show instrumental no SescTV
Inédito, o espetáculo apresenta sucessos que marcaram a carreira do pianista, cantor e compositor
Dia 12/11, segunda, às 22h
Dia 12/11, segunda, às 22h
Acostumado a cantar em seus shows, Guilherme Arantes se apresenta apenas tocando piano e teclado. Para ele, uma “experiência diferente”. O espetáculo, que integra a série Instrumental Sesc Brasil, mostra o estilo pop do artista em composições autorais como:Pedacinhos; Um Dia Um Adeus; Meu Mundo e Nada Mais; Deixa Chover; e Planeta Água. Com direção artística para televisão de Max Alvim, o programa estreia no dia 12/11, segunda, às 22h, no SescTV.
Arantes conta que começou na música estudando piano e as obras do compositor alemão Johann Sebastian Bach por influência do pai, que queria que o filho se dedicasse ao clássico. Mas, a paixão do músico pela Jovem Guarda, rock incipiente, The Beatles e Rolling Stones o direcionou para a música pop. Do pai, que era apaixonado por nomes como Pixinguinha, Tom Jobim (ídolo de Arantes), Adoniram Barbosa e Demônios da Garoa, o pianista herdou o ecletismo musical. “Ele que me ensinou a ouvir um pouco de tudo”, expõe.
Nesse “tudo” também está inserida a New Bossa na Inglaterra, aderida por muitos artistas na década de 1980. Nesse estilo, Arantes compôs Deixa Chover; Cheia de Charme; e Pedacinhos. Esta última foi criada quando seu casamento estava terminando. “Foi justamente nesse momento que eu me envolvi com a Elis (Regina)”. Pouco tempo depois, a cantora pediu para ele compor para ela gravar. “Eu ouvi isso da Elis: ‘você é um compositor de mão cheia’”, revela.
A solicitação o surpreendeu, já que estava no início de sua carreira e ainda “não tinha conseguido um reconhecimento na elite da música”, esclarece. Para Elis, Arantes compôs Aprendendo a Jogar, que está no repertório deste programa, e o bolero Só Deus É que Sabe. As canções funcionaram como um trampolim para o sucesso na carreira do artista.
Acompanhado por Luiz Carlini e Alexandre Blanc, nas guitarras; Willy Verdagner, no contrabaixo; e Gabriel Martini, na bateria, Arantes se esforça para não cantar, porém, vez ou outra, deixa escapar pequenos trechos de suas músicas, enquanto o público o acompanha cantando baixinho.
O programa ainda contempla depoimentos do DJ Zé Pedro, fundador da gravadora Joia Moderna e diretor do álbum Tributo a Guilherme Arantes, gravado só com vozes femininas. Ele fala sobre o processo que antecedeu a produção dessa obra.
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