SescTV apresenta a obra de Lygia Clark em programa inédito



A produção visita a exposição Lygia Clark: Uma Retrospectiva e mostra o legado deixado pela pintora e escultora 
  
  
  
Episódio inédito da série Artes VisuaisLygia Clark: Uma Retrospecitva, expõe, em duas partes, o trabalho de uma das mais relevantes artistas plástica no Brasil e no exterior, ao acompanhar a exposição homônima ao programa, que aconteceu no Instituto Itaú Cultural, na capital paulista, em 2012. Com curadoria de Felipe Scovino e Paulo Sérgio Duarte, a mostra traz o legado de Lygia Clark (1920/1988) desde o início de sua carreira. A primeira parte da atração estreia no SescTV no dia 24 e a segunda, no dia 31/07, àa 21h30. A direção da série é de Cacá Vicalvi. 
  
No programa, Scovino guia e explica a exposição. Trabalhos de Lygia que transitam pela geometria e sensorialidade são apresentados pelo curador, entre eles, A Casa e o Corpo (1968/2012), que Lygia expôs no MAM do Rio de Janeiro em 1968. Ainda neste ano a obra foi levada para a Bienal de Veneza. O programa revela que começava ai seu reconhecimento como importante artista audiovisual do mundo. 
  
Scovino lembra o início da carreira de Lygia; seu aprendizado com o artista plástico Roberto Burle Marx; e sua ida para Paris, onde viveu de 1950 a 1952. O curador fala sobre a relação entre suas primeiras telas em óleo, produzidas na primeira metade dos anos 50, e as da segunda metade; analisa, entre outras obras, Composição nº 1 e Composição nº 2, expostas na Bienal de Veneza, e o projeto Os Bichos, que apresenta peças originais e réplicas na exposição. 
  
Outras obras são comentadas por Scovino, como Estruturas de Caixas de Fósforos (1964), na qual caixas de fósforos são empilhadas simulando tijolos de construção civil, e a escultura Construa Você Mesmo seu Espaço para Viver, uma maquete de uma casa que pode ser manuseada e alterada pelo espectador. “Uma aproximação entre artes plásticas e arquitetura”, conta ele. 

O programa recorda que Lygia foi uma das pessoas que fundou o Grupo Frente, de artes plásticas, em 1954, que tinha entre seus integrantes Ivan Serpa, Lygia Pape e Hélio Oiticica; e aponta dois conceitos criados pela artista: “quebra de moldura” e “linha orgânica”.   

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