DISCOVERY NETWORKS MAPEIA RELAÇÃO ENTRE ESPECTADORES E CONTEÚDO TELEVISIVO

 
 

Brasil faz parte de estudo conduzido em nove países; resultados revelam hábitos de consumo no contexto multitelas 

 
 

Na era digital, as relações tornaram-se multitelas e conectadas, constatação que veio acompanhada de especulações sobre o futuro da televisão. Diante desse cenário e com o objetivo de entender o consumo do conteúdo televisivo na atualidade, a Discovery Networks elaborou o estudo global TELEVISION BEYOND TV – EXPANDINDO O SIGNIFICADO DA TELEVISÃO.

Realizada em parceria com o instituto inglês Sparkler, a pesquisa, finalizada em 2016, ouviu 4.500 pessoas entre 16 e 54 anos, em nove mercados: Brasil, México, Estados Unidos, Reino Unido, Itália, Dinamarca, Suécia, Noruega e Austrália. O Brasil representa 11% da amostra, com 500 participantes.

Uma das constatações do estudo é que o conteúdo televisivo aproveitou-se da conectividade para se libertar do espaço-tempo. Nascido para a TV (o aparelho), esse tipo de conteúdo hoje pode ser acessado em qualquer tela e a qualquer momento.

TELEVISION BEYOND TV – EXPANDINDO O SIGNIFICADO DA TELEVISÃO constata ainda a preponderância da TV como aparelho em relação a outros dispositivos – computador, tablet e celular. Dos 500 brasileiros entrevistados, 63% assistem a conteúdos audiovisuais na TV diariamente; no computador, a frequência diária cai para 21%; 10% para celulares e 6% para tablets. O estudo conclui, portanto, que embora o conteúdo tenha se expandido para outras telas, a da TV é a preferida. Tanto é que 65% dos brasileiros afirmam que o aparelho de televisão continuará sendo o principal item de sua sala nos próximos anos.

Entre as formas de consumo de conteúdo televisivo, a TV linear ocupa a dianteira em todos os países estudados, inclusive naqueles onde conteúdos gravados, catch-up (VOD / TVE) e streamings são acessados além da média, como é o caso da Inglaterra, Austrália e Estados Unidos.

A combinação do aparelho e do conteúdo televisivo agrega familiares e amigos que, por sua vez, se preparam para – no dia e hora marcados – vivenciar a experiência da programação linear, estejam eles na mesma sala ou trocando informações via redes sociais. Essa combinação é um dos principais responsáveis por desencadear os assuntos que serão comentados online: 71% dos brasileiros entrevistados estão conectados a uma segunda tela enquanto assistem televisão; 76% falam com os amigos sobre assuntos relacionados ao que acompanham pela TV e 68% compartilham, "tuítam" ou comentam em blogs e redes sociais.

"Além de engajar, o conteúdo televisivo promove a interação humana e serve de moeda de troca nas redes sociais", diz Beatriz Mello, diretora da área de Pesquisa e Insights da Discovery Networks Brasil.

O estudo também aponta que, muito além da idade, são os fatores comportamentais que ditam a preferência do usuário por determinado conteúdo e tela. Foram identificados seis perfis de comportamento, traçados com base na forma com que o público se relaciona com o conteúdo. Os entrevistados pela pesquisa no Brasil se encaixaram mais entre os chamados "seletivos" (correspondem a 26% do total e são aqueles que encaram a televisão como "uma janela para o mundo" ou uma oportunidade de aprendizado; exploram plataformas online para buscar mais informações sobre o que assistem), seguidos dos "apaixonados", com 21% (para eles, a televisão está sempre presente, amam assistir programação em família e comentar o que veem; querem sempre mais e consomem em todas as plataformas) e dos "tradicionais", com 20% (a TV tem papel crucial em suas vidas; é encarada como companhia, além de fonte de conhecimento e entretenimento; têm preferência pelo linear).

Os demais perfis mapeados foram os "céticos" (a TV não tem papel importante em suas vidas; assim como a internet, é vista apenas como um passatempo, sem qualquer envolvimento emocional), os "conectados" (estão sempre por dentro dos lançamentos; assistem TV no linear e conteúdos sob demanda, fazendo uso de uma segunda tela) e os "atarefados" (usam a TV para se desconectar da rotina agitada; dependem de serviços decatch-up e sob demanda). No Brasil, esses perfis correspondem, respectivamente, a 17%, 10% e 6% do total de entrevistados.

Outro ponto de destaque do estudo é o poder que o conteúdo televisivo tem de provocar fortes emoções (segundo 87% dos brasileiros), expandir os horizontes (83% dizem que têm uma melhor compreensão do mundo com a TV) e influenciar (72%).

"É importante nos desfazermos do mito de que a conectividade decreta o fim da linguagem e do formato televisivo linear. Os dados obtidos em TELEVISION BEYOND TV – EXPANDINDO O SIGNIFICADO DA TELEVISÃO destacam que as telas são complementares e, muitas vezes, utilizadas simultaneamente", explica Beatriz. "Optar por uma delas depende da conveniência do usuário", completa.

A TV, além de seu alcance, do poder de gerar discussões nas demais plataformas e de reter a atenção, prova que a combinação entre conteúdo e aparelho televisivo evoluiu, se transformou, reafirmando a sua vocação de primeira tela. A julgar pela qualidade da produção audiovisual contemporânea e pelo crescente número da audiência, essa televisão expandida está longe de ter seus dias contados.

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