A escritora Ana Paula Maia fala sobre a violência brasileira representada nos livros


 

A autora aborda o tema no dia 8/10, segunda-feira, às 21h, em episódio inédito da série Super Libris, no SescTV


Foto: Piu Dip.

 

Sucesso internacional e adepta a histórias de violência, com personagens rudes, a escritora e roteirista carioca Ana Paula Maia discute a brutalidade da realidade brasileira representada nos livros em Literatura e Violência – Feios, Sujos e Malvados, episódio inédito da séries Super Libris, exibida pelo SescTV. A autora aborda o tema no dia 8/10, segunda-feira, às 21h, com direção de José Roberto é Roberto Torero. (Assista também em sesctv.sescsp.org.br/aovivo.)

 

Ana Paula nasceu em Nova Iguaçu – RJ, em 1977. Estudou teatro na adolescência e, mais tarde, Comunicação. Em 2003, lançou seu primeiro romance, O Habitante das Falhas Subterrâneas. Desde então, se dedica à literatura. Em seu currículo estão sete obras publicadas no Brasil e seis no exterior, em países como Itália, França, Alemanha e Argentina. Dentre elas está a trilogia A Saga do Brutos, formada por Entre Rinhas de Cachorros e Porcos Abatidos (2009), O Trabalho Sujo dos Outros (2009); e Carvão Animal (2011), que foi publicada em um único volume nos Estados Unidos.

 

Em Literatura e Violência – Feios, Sujos e Malvados, Ana Paula afirma que não é possível levar para os livros toda a violência que existe no país. "Eu acho que, por mais inventiva que seja a ficção, ela tem muita dificuldade de se aproximar da realidade", explica e complementa dizendo que o escritor é visto como exagerado se tenta fazê-lo. "Eu pondero muito na hora de escrever e ainda recebo essa crítica", garante. Ela acredita que os autores brasileiros não estão interessados em retratar essa brutalidade. A fluminense ainda comenta sobre o seu processo criativo e a construção dos personagens, e compara os diferentes impactos da violência no cinema e na literatura.

 

Ana Paula também participa dos quadros Pé de Página, onde fala sobre seu espaço de trabalho, processo de criação e porque escreve; e Primeira Impressão, no qual recomenda a leitura de Distância de Resgate, da escritora argentina Samantha Scheweblin, que trata do terror biológico das plantações contaminadas por agrotóxicos dentro de uma atmosfera de horror.


Além desses, o episódio traz os quadros: Orelhas, que apresenta a biografia do o escritor Dalton Trevisan (Curitiba, 1935); Prefácio, com a pedagoga e mestre em didática Sandra Medrano, que sugere a publicação Nenhum Peixe Aonde Ir (2003), de Marie-Francine Hébert e Janice Nadeau; Quarta Capa, com a youtuber Amanda Azevedo, do canal Lendo e Comentando, que conversa sobre a obra Feliz Ano Novo (1975), de Rubem Fonseca; e Epígrafe, em que o cineasta Estevan Silveira fala sobre o processo de transposição do livro de contos Em Busca de Curitiba Perdida, de Dalton Trevisan, para o cinema, em documentário. 


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