Ivaldo Bertazzo fala sobre a trama entre o corpo humano e o movimento no documentário “Infinito Movimento”

 

Inédita, a produção vai ao ar no dia 13/11, sexta, às 23h, no SescTV

 

O dançarino, coreógrafo e diretor da Escola do Movimento que leva seu nome, Ivaldo Bertazzo, revela, no documentário Infinito Movimento, sua visão sobre a ligação que há entre o corpo humano e o movimento, levando o indivíduo a compreender o funcionamento motor e psíquico do seu corpo, desde os primeiros dias de vida, passando pela adolescência até a maturidade. Realizado pelo Sesc, o filme estreia no SescTV no dia 13/11, sexta, às 23h.

"A gravidade nos atrai em direção ao solo. Como cada um de nós administrará essa luta contra o solo?", questiona Bertazzo. Ele explica que o equilíbrio começa quando o nenê ainda está no ventre de sua genitora. "A mãe que canta, que vibra sua voz, já trabalha zonas do ouvido interno do bebê".

Bertazzo fala sobre a dificuldade que um corpo humano tem, devido à gravitação, de crescer fora do ambiente de flutuação que estava antes de deixar a barriga da mãe. "Nos primeiros dias de vida, eu preciso sim que alguém me conduza sensorialmente no tocar", afirma. Para Ana Marta Nunes, fisioterapeuta que trabalha na Escola do Movimento, o bebê já vem ao mundo com todo potencial de desenvolvimento. "Mesmo se for pensar na musculatura, ossos, está tudo favorável para que ele se desenvolva", diz. Ela conversa sobre a importância de etapas do bebê, como engatinhar e subir em coisas ao seu redor, para fortalecer a estrutura óssea.

Bertazzo comenta sobre outras idades da criança, como a preparação para a escrita, a organização da fala, o entendimento do significado das coisas, e as diferentes sensações que pode sentir ao praticar atividades como luta marcial, jogar bola ou uma brincadeira de equilíbrio. "Corre-se o risco de que a criança se jogue dali porque ela não sabe o risco da queda". Risco este que, de acordo com o coreógrafo, já foi vivenciado por uma pessoa da terceira idade, e esta sabe que não possui mais o equilíbrio de antes. Na percepção do dançarino, é preciso ter a mesma vivência motora em todas as fases da vida, seja para abrir novas possibilidades ou para preservar o que já obteve.

Bertazzo também articula sobre o movimento do corpo na adolescência. Para ele, uma etapa difícil que envolve a sexualidade e a libertação do núcleo familiar. Fala sobre o desenvolvimento psicomotor; sobre a tensão motora, que, acredita o dançarino, renova o sistema nervoso; sobre a necessidade de organizar o cérebro, e não apenas se movimentar, para se ter um corpo harmonioso; e sobre a utilização dos músculos.

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