Oi FUTURO ABRE A MOSTRA “INFILTRAÇÕES” DE VIRGÍNIA PAIVA

 

  • O Oi Futuro em Ipanema apresenta de 07 de agosto a 02 de setembro, a instalação multimídia da artista visual composta de objetos e vídeos com ocupação total do espaço da galeria: paredes, chão e teto;

 

  • Instalação fez parte do projeto "Ocupação", realizado em 2010, em um apartamento de um casal de artistas, que entraria em obras logo depois, onde o tema era reforma;

 

  • Exposição é a primeira individual da artista que faz parte da galeria de arte virtual FaceArte, que expõe obras através do Facebook

 

O Oi Futuro em Ipanema, apresenta, a partir de 07 de agosto a exposição "Infiltrações", que reúne a instalação homônima da artista visual carioca Virgínia Paiva e três vídeos que tratam do conceito da água em movimento.

 

"Infiltrações" surgiu como experimento no projeto "Ocupação", realizado no apartamento de um casal de artistas, que se preparava para entrar em obras. Vários artistas deram sua visão sobre o tema reforma, em 2010, recriando e ressignificando aquele território, suas paredes, seus móveis. Segundo Virgínia, a experiência foi como "ocupar o vazio seguindo a sua cadência. Paredes muito antigas, tudo virou apenas o necessário. Trazer o excedente barroco, enriquecer a decadência com a linguagem da água que se esvai, do vazamento. Ao invés do mofo, pérolas. A alma volta ao espaço, agora novamente habitado pela poesia".

 

Para o curador de artes visuais do Oi Futuro, Alberto Saraiva, a instalação "trata da permeabilização do espaço físico através da utilização de longos cordões de pérolas que pendem do teto ao chão como se fossem filetes de gotas d'água que se impõem no espaço arquitetônico com o lirismo e a fragilidade do material que a artista utiliza".

 

A instalação também faz uso de três vídeos cujo foco é a questão da infiltração x permeabilização do espaço físico associada a aspectos da mitologia universal. Um traz registros das ondas do mar, debruçando-se sobre o momento em que a espuma sobe na areia, capturando a infiltração da água nesta. O segundo vídeo mostra como as pérolas modificam a superfície da água ao caírem sobre ela. Com foco na alteração das texturas, cria uma conexão visual com as pérolas que pendem fixas na galeria. Todos tratam da absorção e da natureza móvel de superfícies que parecem permanentes através do que não é imediatamente aparente.   

 

Influenciada pela relação de Guignard com a arte oriental, Virgínia Paiva reconhece, entre seus estímulos, as incomuns combinações de cores do escocês Peter Doig e o legado de Bosch. Formada em Filosofia com estudos práticos e teóricos na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Virgínia vem trabalhando com várias mídias com as quais constrói a ideia de espaço a partir de incursões em universos mitológicos. O resultado é a polarização entre mitologias e realidade, que veicula imagens de diversas culturas e tempos. Nesta individual, a artista trabalha com as mitologias da água, aproximando suas narrativas aos aspectos arquitetônicos da galeria de arte.

 

Sobre a artista

 

Virgínia Paiva trabalhou como ilustradora na Holanda, onde fez cursos de gravura, tendo participado de coletivas em Roterdã e Copenhague. Voltou para o Brasil em 2004, tendo passado por vários cursos no Parque Lage, com Maria do Carmo Secco, José Maria Dias da Cruz, João Magalhães, Pedro Franca, Bruno Miguel e Luis Ernesto, Chico Cunha e Daniel Lannes. Hoje, pinta em seu atelier no Flamengo e faz parte do FaceArte, galeria de arte virtual que expõe obras de um grupo de 18 artistas através do Facebook.


Exposições:

 

2012: Coletiva virtual pelo Facearte

2011: Coletiva acervo pequenos formatos: Galeria Anna Maria Niemeyer, Rio de Janeiro

2011: Coletiva coletiva Fuzuê, Largo das Artes – Rio de Janeiro(curadoria : Facearte e David Cury), Rio de Janeiro

2011: Ocupação apartamento no Flamengo – Projeto anual, Rio de Janeiro

2010: Coletiva acervo pequenos formatos: Galeria – Anna Maria Niemeyer, Rio de Janeiro

2010: Coletiva Formatos pelo FaceArte no Espaço Crânio, Rio de Janeiro(curadoria Facearte)

2009: Coletiva Arte ao Cubo: Galeria Anna Maria Niemeyer (curadoria João Magalhães)

2008: Coletiva 25 anos da Galeria da UFF ( Niterói, RJCuradoria João Magalhães)

2005: Coletiva - alunos Maria do Carmo Secco(EAV), Rio de Janeiro

1979: Coletiva – Galerie De Egel, Rotterdam, Países Baixos

1978: Coletiva – Huset, Koppenhagen, Dinamarca

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