Documentário “Aids: As Respostas das ONGs no Mundo” mostra bastidores da 20ª Conferência Internacional de Aids em Melbourne 2014, Austrália
A produção estreia dia 01/12, Dia Mundial da Luta contra a Aids, às 20h, no SescTV
Epidemiologista Didys Yaa Simpson. Foto: Divulgação.
O SescTV exibe o documentário inédito Aids: As Respostas das ONGs no Mundo", que mostra os bastidores da 20ª Conferência Internacional de Aids em Melbourne, que aconteceu em julho deste ano na Austrália. A produção apresenta as ações de ativistas de todo o mundo para a prevenção, conscientização e combate ao vírus. Com direção de Pedro J. Duarte, a produção vai ao ar dia 01/12, segunda, Dia Mundial da Luta contra a Aids, às 20h.
O evento reúne ativistas de países como Argentina, Porto Rico, Canadá, Estados Unidos, Austrália, Tonga, Nigéria, Camarões, África do Sul, Indonésia, Uganda, Sérvia, Quênia, Zâmbia, Cazaquistão, Coreia do Sul, Egito e Brasil. Elesfalam sobre seus envolvimentos no combate ao vírus; os programas sociais; os desafios que enfrentam; e a importância de educarem e conscientizarem suas comunidades para prevenção da doença e redução do preconceito. Dentre os entrevistados do documentário estão portadores de HIV/Aids, pessoas que tiveram vítimas da epidemia em sua família, simpatizantes da causa e profissionais da saúde.
"Nós, como uma organização comunitária, devemos ter uma participação significativa no processo para assegurar que todas as políticas feitas pelo governo estejam sob nossos cuidados", afirma Ginandjar, da Ong Rumah, da Indonésia, país com uma população de 250 milhões de habitantes, das quais 640 mil estão com a enfermidade. Kate Alexander, da IC Aids & D, do Canadá, lembra que decidiu ajudar e lutar pelos portadores da endemia porque sentiu que, na época, eles eram invisíveis. Já a epidemiologista Didys Yaa Simpson, dos Estados Unidos, começou fazendo pesquisas sobre o assunto e acabou se dedicando aos negros com a doença em seu país.
Apesar de todo o trabalho que vem sendo feito por décadas para combater a Aids, há um número expressivo de pessoas que sofrem com o mal em todo o planeta. Na Argentina, o contágio com HIV tem sido amenizado após luta pelo matrimônio igualitário e a lei de identidade de gênero. Mas, atualmente, a vulnerabilidade ao vírus infectou 34% dos transexuais nesse país. Mesmo estando há 30 anos no combate à doença, o Brasil ainda precisa investir mais na política de saúde e dar continuidade às diretrizes da Organização Mundial da Saúde com treinamento de profissionais e orientações.
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