Banda Araticum participa de documentário e show inéditos no SescTV
Os integrantes do grupo falam sobre carreira e apresentam repertório que mescla música brasileira com sonoridades de diversas partes do mundo. Dia 06/11, domingo, a partir das 21h
Formada por cinco compositores, pesquisadores e multi-instrumentistas, a banda paulistana Araticum é destaque em dois programas inéditos no SescTV. No primeiro, um documentário da série Passagem de Som, os artistas comentam, entre outros temas, sobre suas referências musicais; e no segundo, um show da sérieInstrumental Sesc Brasil, tocam música brasileira com sonoridades de diferentes culturas do mundo, dentre elas, a latino-americana e do oriente. Com direção geral de Max Alvim, as atrações vão ao ar no dia 06/11, domingo, a partir das 21h (assista também em sesctv.org.br/avivo).
A banda começou tocando referências de ritmos nordestinos, como baião e maracatu, com elementos da música latino-americana. Hoje, reúne uma diversidade de sons, resultado de pesquisas feitas por cada um dos integrantes. Para o percussionista Bruno Duarte, essa junção de conhecimentos é muito rica, já que cada um se dedica mais a um determinado gênero musical, entre eles, choro, jazz, músicas cigana e árabe. "É um pouco o retrato do Brasil", pensa o guitarrista Ricardo Barros.
No Passagem de Som, o baixista Vinícius Pereira expõe a preocupação da Araticum com o meio-ambiente e apresenta a Zeolina, uma kombi híbrida movida a gasolina e hidrogênio, que os músicos utilizam em suas turnês e de amigos. "Com ela a gente polui menos o ambiente e economiza gasolina" diz. Essa paixão pela natureza teve igualmente influência na escolha do nome do grupo, que na língua tupi-guarani significa fruto mole. O araticum é um fruto nativo do cerrado brasileiro.
Na capital paulista, a banda visita o Teatro Décio de Almeida Prado, onde fez o último show antes de partir para uma turnê na Europa, em 2014, visitando a França, Suíça e Espanha. "Na volta da viagem, a gente passou pelo Marrocos", lembra o guitarrista Ricardo Barros. Já na casa do saxofonista Angelo Ursini, os integrantes da Araticum organizam um sarau para mostrar o que estão pesquisando e tocando. Ali, recebem convidados como Mário Afonso III, músico com formação erudita e influência técnica, e Theo Barros, violonista, compositor e pai do guitarrista do grupo.
O documentário acompanha ainda o ensaio da banda para show da série Instrumental Sesc Brasil, que é exibido na sequência. No repertório, composições que misturam sons de diferentes culturas do mundo, uma fusão de elementos da música do oriente - presente no primeiro CD da Araticum, intitulado Tarde - com influências de merengue venezuelano, ritmos africanos, europeus e brasileiros, como samba, maracatu, jazz, baião e forró.
Formação do Araticum:
Ricardo Pesce, no acordeon e piano; Vinícius Pereira, nos baixos gota e elétrico; Bruno Duarte, na bateria, vibrafone e percussão; Angelo Ursini, no saxofones, flauta e clarinete; e Ricardo Barros, na guitarra e violão de 7 cordas.
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