A&E estreia versão brasileira da premiada e impactante série Intervenção

 

Dia 1º de agosto, às 23 horas é a data marcada para uma das grandes estreias do ano do A&E – Intervenção -, versão brasileira do programa americano que já chegou à 11ª temporada e segue mostrando a rotina e recuperação de dependentes químicos.

 

Pioneira em seu gênero, a série ganhadora do Emmy mostra a cada episódio o drama de pessoas reais que estão a ponto de perder tudo, até mesmo a vida. Fábio Damasceno e Marcelo Piquet Pessoa são os médicos interventores responsáveis pela condução de todo o processo clínico. O primeiro passo é uma série de reuniões com a família, nas quais eles traçam o perfil e a trajetória do dependente e tentam descobrir em que momento e circunstância cedeu ao vício. Muitas vezes os próprios pais reconhecem que foram responsáveis pelo desvio de conduta de seus filhos.

 

O passo seguinte é convencer o viciado a participar de um 'documentário sobre drogas', sem que perceba que ele é o assunto principal, e muito menos sem desconfiar que será submetido a uma intervenção surpresa. A partir daí, a produção o acompanha em seu dia a dia, com acesso irrestrito, inclusive nos momentos mais chocantes, quando está fora de si, se drogando e, em muitas situações, reagindo de maneira violenta à presença das câmeras.

 

Finalmente, no dia determinado, o paciente é levado para o encontro decisivo de sua vida, onde se submeterá a uma intervenção surpresa. Ainda sem saber, irá se deparar com a família, já preparada para o diálogo. Nessa hora, ele terá a chance de aceitar um tratamento imediato em uma clínica especializada. Em alguns casos, esse encontro chega a durar três horas, até que o paciente decida-se pelo tratamento. Intervenção documenta os momentos cruciais de todo esse processo, naturalmente emocionante e muitas vezes chocante, mas sempre construtivo.

 

No episódio de estreia (imagem), a primeira história retratada é a de Vanessa, mulher viciada em crack há 12 anos, que chega ao fundo do poço ao começar a viver na marginalidade. Foi o ex-marido com quem teve três de seus quatro filhos que a apresentou à droga. Enquanto ele cumpre pena na cadeia, ela vive fazendo ronda pelas cracolândias, de forma que a situação se tornou insuportável para mãe e o irmão caçula, que tentam educar e cuidar das crianças. Assim, sem saída e com a relação mais que desgastada, a família tenta intervir para ajudá-la.