Conexão Futura traz personalidades do Carnaval nordestino


 

Com o intuito de valorizar as manifestações culturais presentes na maior festa popular do país, entre os dias 03 a 07 de março, o Conexão Futura exibe histórias de personalidades e de blocos do Carnaval brasileiro. Os convidados são: Armandinho, que ajudou a perpetuar o símbolo do trio elétrico; componentes do Galo da Madrugada, o maior bloco do mundo; representantes do bloco Ilê Aiyê, uma união para celebrar a diversidade; Cesar Michelis, o flautista dos frevos; e Margareth Menezes, criadora do único bloco à fantasia do Carnaval baiano. No Canal Futura, de segunda a sexta-feira, a partir das 14h30.

 

CONFIRA AS SINOPSES DO CONEXÃO FUTURA ESPECIAL DE CARNAVAL:

 

Conexão Futura

Segunda a sexta-feira

Entradas às 14h30, 14h50 e 15h25

 

 

Segunda-feira (03/03)

 

O Conexão conta a história de Armandinho Macedo, instrumentista, cantor e compositor. É filho de Osmar Macêdo, um dos idealizadores do trio elétrico, o símbolo mais baiano da folia. Com apenas 10 anos, Armandinho teve sua estreia no invento de seu pai, com os frevos que o acompanharam desde menino: “Via meu pai sair no trio e chorava querendo ir. Aí ele me disse ‘aprenda a tocar que eu te levo!’ e pronto, comecei com os frevos dele”, conta o cantor. O convidado fala sobre como a família Macedo produziu o som do pau elétrico, ou guitarra baiana, que virou símbolo do Carnaval de Salvador. O compositor também fez parte da banda A Cor do Som, com Moraes Moreira, que ficou conhecida pela alta qualidade musical, que mesclava o rock e o jazz com música brasileira. E Armandinho continua a história da família, levando no trio elétrico tudo que aprendeu nas estradas até hoje. Cinquenta anos de carreira, cinquenta no Carnaval, Armandinho mostra que a música também vem de berço.

 

Terça-feira (04/03)

 

Em janeiro de 1978, em Recife, famílias, amigos e vizinhos saíam para as ruas, os mascarados se divertiam, tocavam e dançavam frevo antes mesmo do comércio abrir. Comandados por Enéas Freire, no dia 24 de janeiro, um sábado de carnaval, surgiu em Pernambuco, o Clube de Máscaras Galo da Madrugada. Hoje, uma multidão se une sempre no sábado de Carnaval, por volta de dez horas da manhã. O Conexão recebe como convidados Rômulo Menezes, presidente e fundador do bloco, e  Inaldo Cavalcante de Albuquerque, o Maestro Spok, diretor musical da Spok frevo Orquestra. Em tempos de cordões de isolamento e abadás a preços salgados, o Galo da Madrugada realiza uma festa democrática e livre, aberta a todos: "Não importa a classe social, a preferência sexual ou nada desse tipo. O Galo é uma mistura que representa a alma do Recife", diz Maestro Spok. Em 2014, o Galo desfila suas alegorias em homenagem ao poeta e escritor Ariano Suasunna.  

 

Quarta-feira (05/03)

 

O programa Conexão fala do bloco de Carnaval Ilê Aiyê. Em 1975, em plena ditadura, os negros, com seus direitos ainda mais cerceados, criaram uma verdadeira revolução trazendo para o Carnaval um grupo de 100 integrantes negros. No Curuzu, Liberdade, bairro de maior população negra do país, pessoas comuns se uniram para reivindicar igualdade por meio da música. "Até então, os negros participavam do Carnaval prestando serviços aos brancos. Éramos excluídos da nossa própria festa", lembra Iana Marucha, cantora do bloco. Hoje, 40 anos depois, o legado do Ilê Aiyê para a Bahia e para o Brasil é maravilhoso. "O mais belo dos belos", como o bloco é chamado, virou um patrimônio nacional, mas ainda há um longo caminho até a conquista da tão sonhada igualdade racial. O bloco veio para mostrar que a festa também serve para conscientização e celebração da diversidade.

 

Quinta-feira (06/03)

 

O Conexão Futura recebe o pernambucano Cesar Michiles, filho do compositor J. Michiles, autor de frevos consagrados, se tornou flautista que encanta tocando frevo instrumental. Era levado pelo pai aos festivais desde pequeno e ganhou sua primeira flauta com sete anos: “eu toco flauta hoje por causa do Zé da Flauta, que tocava com o Alceu Valença. Eu ficava encantado com aquele som e quando ouvi pela primeira vez cheguei em casa assoviando. Aí meu pai me deu uma flauta doce, passei pelo pífano, até a transversa”, relembra Cesar. O flautista cita Dominguinhos como principal referência e fala de momentos especiais, como a vez que tocou com Luis Gonzaga, com apenas 12 anos. Para ele, a melhor escola do Recife é a rua, onde se pega a prática até conquistar a segurança com o instrumento. Cesar entrou no Conservatório de Pernambuco e estudou em Nova Iorque, onde morou por três anos. O músico é do movimento do “frevo de rua”, no qual os músicos se apresentam tocando com a orquestra e compõem canções.

 

 

Sexta-feira (07/03)

 

A convidada de sexta-feira do Conexão Futura é Margareth Menezes. A cantora cresceu cercada de música, ganhou seu próprio violão com 15 anos, e possui uma carreira sólida com 14 CDs e 3 DVDs. Sua primeira gravação foi também seu primeiro sucesso que vendeu mais de 100 mil cópias. Aos 26 anos de carreira, Margareth já teve duas indicações ao Grammy e vinte e uma turnês internacionais. Considerada a Aretha Franklin brasileira pelo LA Times, Margareth criou em 1999 o bloco Os Mascarados, o único à fantasia do Carnaval baiano. Em 2005, foi a vez do Movimento Afropop Brasileiro, bloco sem cordas que festeja a cultura negra no Brasil e tem o apoio do Ilê Aiyê. Além do Carnaval, Margareth também é envolvida com questões sociais. Desde 2008 ela desenvolve o projeto Fábrica Cultural, ONG que atua no bairro da Ribeira, em Salvador, e oferece cursos profissionalizantes para jovens e oficinas de arte e educação para crianças.

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