Jornal Futura visita outros Carnavais

De 3 a 6 de março, reportagens relembram fatos históricos que marcaram edições passadas da maior festa popular do Brasil

 

Este ano, o Jornal Futura vai cair no samba de outros Carnavais. De 3 a 6 de março (segunda a quinta-feira), às 17h (com reprise à meia-noite), uma série de reportagens passeia pela História e mostra como alguns fatos repercutiram na maior festa popular do Brasil.

Em 1919, o Rio de janeiro viveu um dos Carnavais mais animados. O clima de celebração tomava as ruas após uma epidemia de gripe espanhola ocorrida na cidade no ano anterior. O pesquisador da Universidade Federal Fluminense e da Fiocruz Ricardo Augusto dos Santos fala sobre o assunto nessa matéria.

O programa recorda também a época da ditadura militar quando as escolas de samba cariocas enfrentaram a censura dos órgãos de repressão. Os entrevistados, o pesquisador Haroldo Costa, a carnavalesca Maria Augusta Rodrigues e o jornalista Alan Diniz, comentam as peculiaridades daquele momento.

O olhar estrangeiro sobre o Carnaval, a construção do personagem Zé Carioca, dentro do contexto da política da boa vizinhança, e a exportação da imagem do brasileiro por meio da cantora Carmem Miranda são alguns dos temas tratados na semana do Carnaval na tela do Futura, com as contribuições do professor de cinema da UFF Tonico Amâncio e da professora da Fundação Getúlio Varga Bianca Freire Medeiros.

O Samba do Trabalhador, tradicional roda de samba realizada no subúrbio carioca, também é abordado em uma das reportagens. O evento existe desde 2005 e seu sucesso fez o público redescobrir o Renascença, associação criada na década de 1950 por negros que não eram aceitos nos clubes da elite da época.

 

Jornal Futura

De 3 a 6 de março (segunda a quinta-feira), 17h

Reprises à 0h 

 

Mais informações sobre as matérias:

·         A gripe espanhola e o Carnaval – Entrevista com o pesquisador da Universidade Federal Fluminense e da Fiocruz Ricardo Augusto dos Santos;

·         Olhar estrangeiro e Carnaval – O professor de cinema da UFF Tonico Amâncio e a professora da Fundação Getúlio Varga Bianca Freire Medeiros são os entrevistados na matéria;

·         A ditadura e o Carnaval – O ano é 1969 e nem mesmo o grande compositor Silas de Oliveira fugiu da censura empregada pela ditadura. Convidado a se explicar ao censor, o poeta do Carnaval carioca teve de justificar o posicionamento do samba de enredo do Império Serrano. Ao longo dos anos de regime militar, as escolas de samba cariocas por vezes se calaram. Entre os entrevistados estão o pesquisador Haroldo Costa, a carnavalesca Maria Augusta Rodrigues e o jornalista Alan Diniz;

·         Samba do trabalhador e o Clube Renascença – O samba do trabalhador entrou no calendário de lazer do Rio de Janeiro e foi citado em reportagem do jornal The New York Times entre as maravilhas do subúrbio da cidade. O evento existe desde 2005 e seu sucesso fez o público redescobrir o Renascença, agremiação criada na década de 1950 por negros não aceitos nos clubes da elite da época. O "Rena", como é chamado carinhosamente, tornou-se referência na cultura negra durante a década de 1960. No final do anos de 1970, o clube quebrou tabu ao criar desfiles afros  e de mulheres negras que  venceram concursos de beleza. Na matéria, estão entrevistas com o compositor Moacyr Luz e o presidente do clube Renascença João Evangelista.

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