Documentário “O Rap pelo Rap” é exibido no SescTV

Inédita, a produção traz entrevistas com rappers e produtores e irá ao ar no dia 20/11, sexta, às 23h, com direção de Pedro Henrique Fávero



Mano Brown. Foto: Divulgação.

 

Com direção de Pedro Henrique Fávero, O Rap pelo Rap traça um mapa detalhado do rap no Brasil e apresenta histórias de luta e superação de 42 personagens, entre Mcs, DJs e produtores, em busca do reconhecimento dentro e fora da própria cultura. O filme vai ao ar no dia 20/11, às 23h.

Dividido em oito capítulos, o documentário tem início com depoimentos de rappers explicando a importância do ritmo em suas vidas. "Posso te dizer que foi o que me abraçou e falou que eu era capaz de sorrir. E sorrir no mundo em que a gente vive hoje é algo extremamente agressivo", conta Criolo. Intitulado Introdução: O Rap, o primeiro capítulo traz ainda depoimentos do cantor Dexter e de Karol Conka.

Os capítulos dois, três e quatro debatem respectivamente a influência da "old school" na formação dos rappers brasileiros, a poesia do rap, e seu ritmo. Conhecido como música de protesto, muitos rappers já defendem que o estilo musical pode ser de entretenimento também. De acordo com o Dj Erick Jay, do Clã Leste DJs, "O tempo bom também é digno de virar música. Mas espera-se que seja sempre crítico", reforça.

Sobre o ritmo, Karol Conka questiona aqueles que consideram o rap somente como um movimento, e não como música. "Se o rap não é música, o ritmo é o quê? ". Além disso, a cantora cita MC's que tocam ao lado de grandes nomes da MPB, do jazz e do samba. Para ela, o rap também é música popular brasileira.

No capítulo cinco, A Revolução será televisionada?, rappers discutem a participação da mídia na divulgação do estilo. Para muitos, no passado não havia muito apoio midiático, mas o ritmo hoje conquista espaço nas telenovelas e nos jornais. Além disso, com a ascensão da internet, muitos músicos conseguiram o reconhecimento, como Emicida, Rachid e Criolo.

No capítulo seis, Rap e Preconceito, rappers falam sobre o preconceito que sofrem fora e dentro do próprio movimento. Mano Brown, dos Racionais, acredita que quem ouve o seu grupo, também pode escutar Rosana Bronx, Big da Godoy, MV Bill, RZO. "Quem ouve Racionais pode ouvir Zeca Pagodinho, pode gostar de Bob Marley e não existe verdade absoluta", conclui.

O documentário aborda ainda, nos últimos capítulos, o processo para se tornar um MC (mestre de cerimônia), e os sonhos e desejos dos rappers.

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