Mobiletes nervosas invadem a tela do HISTORY
Nova série nacional Mobylas mostra o dia a dia de uma equipe divertida, que customiza mobiletes e participa de competições
ESTREIA: 18/11, quarta-feira, às 18h15
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Os Mobylas são apaixonados por duas rodas, mas longe de serem requintados. Trabalham com máquinas e restauro, mas do seu próprio jeito e no seu próprio universo: o dos motores dois tempos e cinquenta cilindradas. Eles têm hábitos e histórias peculiares, e estão no meio da megalópole de São Paulo. Pra completar, se metem em enrascadas e perigos de forma proposital. E são os personagens de Mobylas, a nova produção nacional do HISTORY que, em 13 capítulos, apresenta a história e a realidade de uma cena ainda desconhecida do grande público.
Fanáticos por mobiletes, fabricadas entre os anos 1960 e 1990 e que está entre uma moto e uma bicicleta, eles se uniram numa equipe chamada Clube Tongnhas, único Mob Clube do Brasil, com sede em São Paulo. O nome é uma referência ao triciclo, primeiro contato dos humanos sobre rodas, conhecido como tonguinha. Mobylas mostra o cotidiano, brigas, afetos, manias e o estilo de vida nada convencional dos integrantes do Tongnhas – que inclui jaquetas de couro personalizadas, muita graxa e fumaça, além de morcego como animal de estimação, tatuagens e churrascadas.
A equipe, considerada uma família, é composta pelo presidente Taboca, Alípio, Makelele, Pobre, Grilo, Pé Grande, Atibaia, Senninha e o novato Sabugo. Eles colecionam e constroem peças, montam e incrementam as mobiletes, correm atrás de patrocínio e participam de provas de arrancada, entre outras competições. E ainda se divertem.
"Quando vimos esses figuras com cara de quem tem motonas, como Harley Davidson, aprontando muito com suas mobilettes, sabíamos que a audiência History também ia se divertir. Mobylas apresenta ao telespectador uma subcultura pouco conhecida no Brasil, já que existem séries de carros e motos, mas nada parecido com esse universo", afirma Krishna Mahon, diretora de Conteúdo Original do HISTORY.
A ideia da série surgiu há sete anos, quando o diretor Rafa Calil, da produtora Duo2, conheceu o MobClube por meio de uma matéria em uma revisa, e ficou impressionado com o estilo e a atitude dos integrantes. Após conhecer Taboca pessoalmente, trabalhou intensamente até conseguir viabilizar a produção da série, em parceria com o HISTORY. Durante 11 meses, foram noites e finais de semana de produção e diversão. Uma vez que os integrantes da equipe têm empregos convencionais e se dedicam ao Mob Clube por hobby, alguns projetos de customização levaram bastante tempo, como o MobyFusca, que demorou 14 dias para ficar pronto. "Além disso, os Tongnhas são completamente insanos! Estar no cotidiano deles inclui sofrer bullying, ganhar apelidos, dar muita risada e lidar com imprevistos o tempo todo. Gravar o Mobylas foi como voltar para a época da escola", conta Calil.
No episódio de estreia, Mobyfusca, os mobileteiros do Tongnhas MobClub prestam homenagem ao Véio, um membro querido do grupo, mas falecido há dois anos. Para isso, eles encaram um projeto ousado: unir um Fusca a uma mobilete, as duas paixões do antigo companheiro. Entre brigas, gambiarras e um Fusca em pedaços, os Tongnhas se empenham para construir a inusitada Moby Fusca. A questão é: ela vai rodar?
Em seguida, em A Kombi do clube, pegar estrada de mobilete é a maior satisfação dos Tongnhas, mas também uma missão quase impossível. Taboca, o presidente do clube, resolve comprar uma Kombi para servir de carro de apoio à gangue, permitindo fazer viagens longas. O problema é que ele arranja uma lata velha com mais de 40 anos, que parece ser ainda mais problemática que as mobis.
Ficha técnica Mobylas:
Coprodução - Duo2 e Prosperidade
Ideia Original e Direção - Rafa Calil
Argumento - Rafa Calil e Philip Rossetto
Roteiro - André Collazzi e Vivian Brito
Direção de externa - Rafa Calil, Pedro Corradi e Miguel Varca
Assistente de direção - Pedro Corradi e Tais Guimarães
Produção Executiva - Rafa Calil e Luana Furquim
Coordenador de Produção - André Soler e Bruno Oliveira
Diretor de Produção - Diego Kobayashi e Rafael Azevedo
Produtor - Felipe Miranda
Operadores de Câmera - Rafael Andreani, Rafa Calil, Pedro Corradi, Miguel Varca e Vinicius Guisoni
Direção de Arte - Tita Costa
Pacote Gráfico - Marina Quintanilha
Animação - Marina Quintanilha e Caio Gandolfi
Montador - Bruno Evangelista, Vitor Keese, Pedro Corradi
Assistente de Montagem - Laercio Tofuli, Marco Cidade, Clara Bastos
Colorista - Bruno Evangelista
Coordenador de Pós Produção - André Soler
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