A palhaçaria feminina é destaque no SescTV com a série Palhaças do Mundo
O canal exibe, no dia 12/4, às 21h, dois episódios inéditos, que mostram o universo das palhaças Pepa Plana, da Espanha, e Aline Moreno, de São Paulo
Curta: Pepa Plana. Foto: Manuela Castelo Branco e Fabiano Morari.
Curta: Aline Moreno. Foto: Manuela Castelo Branco e Fabiano Morari.
O SescTV apresenta os curtas-metragensPepa Plana (Espanha) e Aline Moreno (Brasil), no dia 12/04, quinta-feira, às 21h. Os episódios inéditos integram a série documental Palhaças no Mundo, que aborda o universo das mulheres palhaças de diferentes países (assista também emsesctv.org.br). Os filmes têm direção de Manuela Castelo Branco, que também é palhaça, e foram gravados durante oFestival Palhaças do Mundo (antigoEncontro de Palhaças de Brasília), no Distrito Federal, realizado desde 2008, com o intuito de difundir a arte da palhaçaria sob o olhar feminino, e do qual a diretora é idealizadora.
No curta Pepa Plana, a espanhola Pepa Plana Llort, revela que após atuar por 30 anos como atriz dramática, descobriu o quão maravilhoso e belo é o universo de fazer rir. Pepa eventualmente atua com aCia Payasos Sin Fronteiras, em zonas de conflitos e desastres naturais, locais onde dificilmente chegam espetáculos de palhaços. Segundo ela, os novos números concebidos por palhaças estão em discordância com o humor que tem sido feito até hoje historicamente, que trata a mulher como um objeto cômico. "Agora estamos, cada palhaça em seu universo, propondo coisas de verdade, rindo de situações próximas do real. Rindo com as mulheres e não das mulheres", explica a atriz.
Reflexão semelhante tem a paulistanaAline Moreno. No episódio que recebe seu nome, ela também expõe as dificuldades em ser mulher e palhaça. Segundo Aline, criadora da palhaça Donatella, um dos obstáculos encontrados em sua profissão é o preconceito de gênero. "Só porque você é palhaça, as pessoas acreditam que não pode estar bonita durante uma apresentação", afirma. "Fui questionada por isso. Há uma falsa ideia de que o horrível deve ser ridicularizado para ser engraçado", completa. Em uma mala, a palhaça diz carregar mais que objetos para fazer rir: um bambolê, o figurino, água para fazer bolinhas de sabão, um apito, um par de meias, uma bolsa pequena com dois ovinhos usados para fazer percussão, flores e papéis. "Mas o que levo mesmo é o encontro com o outro. A palhaçaria me fez entender a importância da troca de experiências entre as pessoas, através de encontros verdadeiros", explica Aline.
A série Palhaças do Mundo, composta por 12 episódios, cada um com dois curtas-metragens e duração total de 20 minutos, conta histórias de palhaças, seus personagens, inspirações, comicidade e individualidades, e as produções começaram a ser exibidas no mês de março. A série ainda exibirá, sempre a partir das 21h: Hilary Chaplain (EUA) /Cida Mendes (BRA), no dia 19/4; Eva Ribeiro (POR) / Manuela Castelo (BRA), no dia 26/4; Gabriela Muñoz (MEX) / Michele Silveira (BRA), no dia 3/5; e Elke Maria Riedman (Austria) / Gena Leão (BRA), no dia 10/5.
No curta Pepa Plana, a espanhola Pepa Plana Llort, revela que após atuar por 30 anos como atriz dramática, descobriu o quão maravilhoso e belo é o universo de fazer rir. Pepa eventualmente atua com aCia Payasos Sin Fronteiras, em zonas de conflitos e desastres naturais, locais onde dificilmente chegam espetáculos de palhaços. Segundo ela, os novos números concebidos por palhaças estão em discordância com o humor que tem sido feito até hoje historicamente, que trata a mulher como um objeto cômico. "Agora estamos, cada palhaça em seu universo, propondo coisas de verdade, rindo de situações próximas do real. Rindo com as mulheres e não das mulheres", explica a atriz.
Reflexão semelhante tem a paulistanaAline Moreno. No episódio que recebe seu nome, ela também expõe as dificuldades em ser mulher e palhaça. Segundo Aline, criadora da palhaça Donatella, um dos obstáculos encontrados em sua profissão é o preconceito de gênero. "Só porque você é palhaça, as pessoas acreditam que não pode estar bonita durante uma apresentação", afirma. "Fui questionada por isso. Há uma falsa ideia de que o horrível deve ser ridicularizado para ser engraçado", completa. Em uma mala, a palhaça diz carregar mais que objetos para fazer rir: um bambolê, o figurino, água para fazer bolinhas de sabão, um apito, um par de meias, uma bolsa pequena com dois ovinhos usados para fazer percussão, flores e papéis. "Mas o que levo mesmo é o encontro com o outro. A palhaçaria me fez entender a importância da troca de experiências entre as pessoas, através de encontros verdadeiros", explica Aline.
A série Palhaças do Mundo, composta por 12 episódios, cada um com dois curtas-metragens e duração total de 20 minutos, conta histórias de palhaças, seus personagens, inspirações, comicidade e individualidades, e as produções começaram a ser exibidas no mês de março. A série ainda exibirá, sempre a partir das 21h: Hilary Chaplain (EUA) /Cida Mendes (BRA), no dia 19/4; Eva Ribeiro (POR) / Manuela Castelo (BRA), no dia 26/4; Gabriela Muñoz (MEX) / Michele Silveira (BRA), no dia 3/5; e Elke Maria Riedman (Austria) / Gena Leão (BRA), no dia 10/5.
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