Baterista e compositor, Cleber Almeida é destaque de dois programas do SescTV
No Instrumental Sesc Brasil, é apresentado o repertório do seu primeiro álbum solo Música de Baterista. No Passagem de Som, é narrada a história da formação do grupo
O compositor e baterista Cleber Almeida. Foto: Piu Dip.
"Na verdade, eu sou baterista e um curioso". Assim se explica Cleber Almeida, que desempenha uma função inusitada para quem explora os tambores e pratos da bateria: a de compositor. Seu grupo, o Cleber Almeida Septeto é atração inédita das séries Passagem de Som e Instrumental Sesc Brasil, produções que serão exibidas no dia 1/7, domingo, a partir das 21h, pelo SescTV, com direção geral de Max Alvim. (Assista também em sesctv.org.br/aovivo).
Cleber Almeida formou-se baterista em 1996, pelo Conservatório de Tatuí, no interior de São Paulo. Hoje, além da bateria, ele domina a viola caipira, o cavaquinho, o violão e o trombone. No Passsagem de Som, o artista conta quando pensou em se apresentar ao público. "Em 1994, fiz contato com o Hermeto Pascoal, que me falou: quer pôr um músico à prova? Faça ele sentir o termômetro de um baile, pôr as pessoas para dançar". Cleber ficou com a pergunta do bruxo alagoano na cabeça. Até que ele pôde tocar no Botequim do Seu Antenor, em Sorocaba (SP), onde ainda hoje se apresenta.
Música de Baterista, primeiro disco solo de Cleber, expressa a combinação das influências dos diferentes grupos que ele integra, entre os quais o Trio Curupira, o Trio Macaíba, a Banda Mantiqueira e o grupo Antônio Nóbrega. "É um privilégio poder tocar com a rapaziada, com grandes amigos e músicos que tanto admiro", declara o artista sobre o time de instrumentistas que o acompanha. O violonista Edson Alves, amigo de Cleber, explica por que ele concilia trabalhos em tantos grupos. "Pega um baralho. O Cleber é o coringa. Todo mundo quer. Tem categoria, bom gosto, conhece harmonia, tem leitura, toca percussão. Quem não quer?", elogia.
Em um desses grupos de que Cleber faz parte, o Trio Macaíba, o casamento perfeito é feito entre a sanfona, a zabumba e o triângulo. "Sempre que sai um desses, fica meio estranho", explica Beto Corrêa, pianista e sanfoneiro do septeto. O conjunto se formaria depois, pelo interesse do próprio Cleber. "Eu sempre fui apaixonado por formações grandes. É um combo: três sopros e uma cozinha, com a guitarra. Esse som sempre me perseguiu. Quando surgiu a chance de fazer, eu falei 'não pode ser de outro jeito'", afirma.
Além de baterista e compositor, Cleber é um obsessivo pesquisador da música brasileira. Dono de uma coleção de discos de vinil, passou a compartilhar esse acervo com o público, realizando discotecagens. Surgiu, então, o projeto Cabeça de Vinil, programação pela qual ele mostra os achados de suas garimpagens pelo país. Beto conta que Cleber lhe apresentou a sons diferentes. "Ele sempre traz uma novidade. Quando ele vem mostrar um som para você, se ele falar 'olha, escuta esse som', você tem que parar e ouvir, porque é coisa séria", diz.
Ainda no episódio do Passagem de Som, é apresentado o ensaio do Cleber Almeida Septeto para o show da série Instrumental Sesc Brasil, exibido na sequência. A banda é formada por Cleber, na bateria, Beto Corrêa, no piano e acordeom, Fábio Leal, na guitarra, Felipe Brisola, no contrabaixo acústico, César Roversi, no saxofone, Diego Garbin, no trompete e flugelhorn e Bruno Pereira, no trombone. O grupo obedece ao seguinte repertório: Samba da Peleja, Crocheteira, Livre, Subjetiva, Albertinho de Fóle Novo, Solo pro Dorin / Ventania e Linha Nigra. Todas as composições, que variam entre forró, maracatu, valsa, jazz e samba de gafieira, são de autoria de Cleber Almeida.
Cleber Almeida formou-se baterista em 1996, pelo Conservatório de Tatuí, no interior de São Paulo. Hoje, além da bateria, ele domina a viola caipira, o cavaquinho, o violão e o trombone. No Passsagem de Som, o artista conta quando pensou em se apresentar ao público. "Em 1994, fiz contato com o Hermeto Pascoal, que me falou: quer pôr um músico à prova? Faça ele sentir o termômetro de um baile, pôr as pessoas para dançar". Cleber ficou com a pergunta do bruxo alagoano na cabeça. Até que ele pôde tocar no Botequim do Seu Antenor, em Sorocaba (SP), onde ainda hoje se apresenta.
Música de Baterista, primeiro disco solo de Cleber, expressa a combinação das influências dos diferentes grupos que ele integra, entre os quais o Trio Curupira, o Trio Macaíba, a Banda Mantiqueira e o grupo Antônio Nóbrega. "É um privilégio poder tocar com a rapaziada, com grandes amigos e músicos que tanto admiro", declara o artista sobre o time de instrumentistas que o acompanha. O violonista Edson Alves, amigo de Cleber, explica por que ele concilia trabalhos em tantos grupos. "Pega um baralho. O Cleber é o coringa. Todo mundo quer. Tem categoria, bom gosto, conhece harmonia, tem leitura, toca percussão. Quem não quer?", elogia.
Em um desses grupos de que Cleber faz parte, o Trio Macaíba, o casamento perfeito é feito entre a sanfona, a zabumba e o triângulo. "Sempre que sai um desses, fica meio estranho", explica Beto Corrêa, pianista e sanfoneiro do septeto. O conjunto se formaria depois, pelo interesse do próprio Cleber. "Eu sempre fui apaixonado por formações grandes. É um combo: três sopros e uma cozinha, com a guitarra. Esse som sempre me perseguiu. Quando surgiu a chance de fazer, eu falei 'não pode ser de outro jeito'", afirma.
Além de baterista e compositor, Cleber é um obsessivo pesquisador da música brasileira. Dono de uma coleção de discos de vinil, passou a compartilhar esse acervo com o público, realizando discotecagens. Surgiu, então, o projeto Cabeça de Vinil, programação pela qual ele mostra os achados de suas garimpagens pelo país. Beto conta que Cleber lhe apresentou a sons diferentes. "Ele sempre traz uma novidade. Quando ele vem mostrar um som para você, se ele falar 'olha, escuta esse som', você tem que parar e ouvir, porque é coisa séria", diz.
Ainda no episódio do Passagem de Som, é apresentado o ensaio do Cleber Almeida Septeto para o show da série Instrumental Sesc Brasil, exibido na sequência. A banda é formada por Cleber, na bateria, Beto Corrêa, no piano e acordeom, Fábio Leal, na guitarra, Felipe Brisola, no contrabaixo acústico, César Roversi, no saxofone, Diego Garbin, no trompete e flugelhorn e Bruno Pereira, no trombone. O grupo obedece ao seguinte repertório: Samba da Peleja, Crocheteira, Livre, Subjetiva, Albertinho de Fóle Novo, Solo pro Dorin / Ventania e Linha Nigra. Todas as composições, que variam entre forró, maracatu, valsa, jazz e samba de gafieira, são de autoria de Cleber Almeida.
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