INSPIRADO EM GAMES DE SIMULAÇÃO, ESPETÁCULO TEATRAL PERMITE INTERAÇÃO DO PÚBLICO POR MEIO DE APARELHOS CELULARES

 

·         No dia 29 de novembro, estreia no teatro Coletivo, o espetáculo multimídia INCUBADORA VERSÃO FINAL

·         Inspirado em games de simulação, a peça permite que o espectador estimule ou reprima oscomportamentos dos personagens por meio de seus celulares

·         O espetáculo propõe um jogo teatral que reflete sobre os desafios sociais do século XXI

 

Com a proposta pioneira de convergência entre teatro e gamese o objetivo de gerar reflexão sobre modos de vida na contemporaneidade, o espetáculo INCUBADORA VERSÃO FINAL estreia dia 29 de novembro às 21h, no Teatro Coletivo. Com patrocínio da Oi e apoio cultural do Oi Futuro, a montagem permite aos espectadores interação com a cena por meio de seus aparelhos celulares.

 

No espetáculo, três personagens (P1, P2 e P3) habitam um ambiente hermético, uma caixa com paredes de acrílico, que os isola do contato direto com o público. Neste simulador de sociedade teatral, P1 representa a ciência, P2 a arte e P3 a religião. Devido às singularidades de cada um, surgem conflitos de convivência que ganham dimensões inesperadas e os personagens se revoltam contra o jogo para o qual foram criados.

 

O argumento e a jogabilidade propostos na peça são inspirados em games de simulação, como a série "The Sims", em que jogadores controlam a vida de "pessoas comuns" sem o objetivo de vencer um desafio específico ou competir contra outros usuários.

 

O público terá seis funções à disposição: confraternizar, desculpar, arrepender, alimentar, envergonhar e relaxar. Quando algumas pessoas escolherem, uma destas funções é encenada pelos atores. Cada função pode ser realizada até três vezes.

 

Segundo o diretor Ivan Andrade, o espetáculo se trata de um 'interfaceamento' da cena que transforma o 'espectador-contemplador' em 'espectador-interator'. A montagem é fruto da parceria do diretor com a empresa de design QuesttoNó e com o laboratório de tecnologias interativas memeLab.

 

O uso dos celulares

 

Em INCUBADORA VERSÃO FINAL os espectadores estimulam e reprimem

comportamentos dos personagens usando seus aparelhos celulares com o objetivo de manter um "placar da felicidade" dentro de uma faixa de plenitude (entre 30% e 70%).

 

Para participar do jogo é necessário entrar pelo wi-fi na rede local disponível na sala de apresentação. Automaticamente, um programa especialmente desenvolvido abrirá. O espectador-jogador inscreve seu apelido (nickname) para que os outros participantes o reconheçam. Quem não quiser participar da interação, assiste ao espetáculo normalmente.

 

O programa especialmente criado pelo laboratório de tecnologias interativas memeLab para a peça é um software livre e será disponibilizado na internet.

 

Sobre Ivan Andrade

 

Dramaturgo e diretor de teatro, formado no departamento de Artes Cênicas da

Universidade de São Paulo. Atualmente faz mestrado sobre Teatro e Game na mesma universidade com orientação de Antonio Araújo. Ivan, dirigiu Amigos Ausentes, de Allan Ayckbourn, espetáculo contemplado pela 13º Prêmio Cultura Inglesa; Entreatos, de Gero Camilo, espetáculo com temporada no Centro Cultural São Paulo; INCUBADORA, autoria própria, projeto experimental convidado para apresentar na Universidade Santiago de Compostela (Espanha); EVERGREEN - tarja preta, autoria própria, espetáculo com seis meses de temporada na Casa das Caldeiras.

 

Foi assistente dos mais importantes diretores de teatro do país, tais como Zé Celso (Os Sertões, Festival Uzyna Uzona), Gerald Thomas (Kepler, o cão atormentado), Gabriel Villela (Vestido de Noiva, Ricardo III, Crônica da Casa Assassinada, Hécuba), Ivaldo Bertazzo (NOÉ NOÉ), Cibele Forjaz (O idiota), Aury Porto (Cinzas). Além disso, trabalhou com importantes diretores do mundo, como Frank Castorf (Anjo Negro), Richard Maxwell (X Moradias), Guy Alloucherie (Les Veillés – São Paulo).  Ao longo da carreira trabalhou com importantes atores do cenário nacional: Marília Pêra, Marcelo Antony, Leandra Leal, Gero Camilo, Renée Gumiel, Georgette Fadel e Marat Descartes, entres outros. Co-fundador do Cartel de São Paulo, coletivo teórico prático de arte, publicou o artigo Cartel de São Paulo: um coletivo artístico por uma ação criativa na revista acadêmica Sala Preta, nº5, 2005.

 

 

Serviço

Temporada: 29 de novembro a 9 de dezembro, quinta-feira a domingo, às 21 horas 
Local: Teatro Coletivo

Endereço: Rua da Consolação, 1623 – Consolação – Informações (11) 3255-5922
Bilheteria – Abre uma hora antes do espetáculo. Pagamento somente em dinheiro ou cheque. 
Capacidade: 80 pessoas
Duração: 60 minutos
Ingressos: R$10,00 
Classificação etária: 12 anos.
Acesso e banheiro para deficientes.
Estacionamento conveniado (R$ 8,00) – Rua da Consolação, 1681. Capacidade – 134 lugares.

 

Ficha Técnica

Concepção, texto e direção: Ivan Andrade
Elenco: Fabio Marckoff,Germano Mello e Roberto Alencar
Cenografia: QuesttoNó. 
Direção de tecnologia: memeLab
Produção Executiva – Anayan Moretto
Direção de Produção – Yorick Prod

Artísticas. Duração – 60 minutos

 

Patrocínio

Oi

EMS

 

Apoio Cultural

Oi Futuro

Brilia
eCopos

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