Oi FUTURO REÚNE PENSADORES BRASILEIROS E ESTRANGEIROS NO ZONA DIGITAL

·         O "Livro Transmídia" é o tema deste mês no projeto que discute a literatura na era digital e as perspectivas na leitura e na configuração da narrativa

·         Segundo encontro acontece no Oi Futuro, no Flamengo, no dia 30 de novembro às 19h30

O Oi Cabeça chega à segunda edição rebatizado como Zona Digital, evento que tem patrocínio da Oi e da Secretaria de Estado de Cultura, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro. Este ano, o foco é o horizonte do livro nos tempos de hoje, tema que está mobilizando escritores, editores, livreiros e todo o mercado editorial. O segundo encontro do Zona Digital acontece no Oi Futuro, no Flamengo, no dia 30 de novembro, às 19h30.

Depois do sucesso do projeto em 2011, que trouxe ao Oi Futuro, no Flamengo, nomes como Nancy BaymScott LindenbaumPierre Lévy e Robert Coover, entre outros, a edição de 2012 começou em outubro com a presença do americano Peter Meyers, especialista em literatura digital. Agora, no dia 30 de novembro, o tema é "Livro Transmídia", que vai levar a discussão para além dos ebooks e apontar caminhos para as narrativas e novos formatos editoriais, suas questões e oportunidades. A mesa será composta por Carlo Carrenho – criador do Publishnews, principal portal de notícias do mercado editorial –, Luiz Noronha – sócio da Conspiração Filmes, que vem investindo em aplicativos narrativos – e Helena Klang, jornalista especializada na questão dos direitos de reprodução de conteúdo na web, ponto determinante para a criação digital nesse momento.

Nese segundo encontro, serão discutidas as possibilidades de expansão do livro nestes novos tempos de universo multiplataforma e como o mercado tem reagido a essas iniciativas. O livro vem se tornando um conteúdo móvel e interativo, ao mesmo tempo em que novos modelos de negócio estão transformando o mundo editorial.

"Vamos promover um debate sobre o livro e suas narrativas neste novo cenário que se estabelece com a presença de tecnologias de ponta em todas as etapas de produção e criação editorial. O mercado, perplexo diante do avanço digital, está buscando formas de se adequar a essa nova era", diz Heloisa Buarque de Hollanda, umas das curadoras do Zona Digital.

"O Oi Futuro segue com sua vocação para promover encontros e debates que exploram os temas mais complexos e importantes da contemporaneidade. Nossa visão é de que conhecer a fundo as principais questões da era digital e suas implicações na produção cultural em suas mais diversas áreas é o primeiro passo para enriquecer essa experiência cultural num mundo em que arte e tecnologia estão cada vez mais indissociáveis. No momento, temos dois painéis que levam essas questões ao público, o Inter-Agir e o Zona Digital", declara a diretora de Cultura do Oi Futuro, Maria Arlete Gonçalves.

Os próximos encontros

Nos próximos encontros, o Zona Digital levará ao Oi Futuro, no Flamengo os seguintes temas: O Livro Aplicativo (com Greg Bateman (lab VOOK) e Cristiane Costa) em 18 de dezembro, Rompendo a Cadeia Editorial (com Jesse Potash, do Publush, e Gabriela Dias) em 15 de janeiro, Acessibilidade.com  (com Suzana Herculano, Claudia Werneck e Marco Antonio de Queiroz, e mediação de Eliane Costa), em 15 de fevereiro. Para encerrar o projeto, está prevista em março uma Ópera Literária, com Arnaldo Antunes e 10 convidados.

O Projeto

Projeto da Aeroplano Editora, com curadoria das professoras Cristiane Costa e Eliane Costa, além de Heloisa, o Zona Digital discute o impacto das novas tecnologias na criação cultural em base digital e seu reflexo no mercado editorial. Ao longo dos próximos meses, o Zona Digital reabrirá um espaço importante no debate intelectual, trazendo para o Brasil outros grandes pensadores, ampliando o espectro do projeto original, iniciado em 2011 com o Oi Cabeça. Ao lado das questões geradas pela convergência de linguagens e mídias, serão abordadas questões sociais geradas pelos avanços tecnológicos e pelas práticas low tech que começam a se manifestar como saídas criativas no universo digital.

"O projeto Zona Digital veio para apresentar pensamentos de ponta. Estimular a criação. Provocar e aprofundar debates. Criar uma articulação e promover a produção compartilhada entre artistas e pensadores do universo digital", diz Cristiane Costa.

O Zona Digital também vai dar visibilidade aos novos criadores com três labfóruns, constituídos por vários artistas e produtores culturais ligados ao tema proposto liderados por um ou dois profissionais reconhecidos de cada área. A escolha dos participantes será feita através de chamadas no hotsite do projeto no Portal Literal, da revista Zona Digital, do site da Aeroplano e do site do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV.

ZONA DIGITAL – 30 de novembro

Serviço:

Oi Futuro – Flamengo (Rua Dois de Dezembro, 63)

Dia 30 de novembro, às 19h30.

Entrada franca (senhas distribuídas 30 minutos antes do evento)

SOBRE AS CURADORAS

Cristiane Costa é coordenadora do curso de jornalismo da ECO-UFRJ, doutora em Comunicação e Cultura e pesquisadora do pós-doutorado do Programa Avançado de Cultura Contemporânea. Foi editora do Portal Literal e hoje edita o site Zona Digital.

Heloisa Buarque de Hollanda é escritora,  professora de teoria crítica da cultura da UFRJ,  coordenadora do Programa Avançado de Cultura Contemporânea (PACC/UFRJ), diretora da Aeroplano Editora e Consultoria e curadora do Portal Literal . É autora de muitos livros, entre eles Impressões de ViagemCultura e Participação nos anos 60Pós Modernismo e PolíticaO Feminismo como Crítica da CulturaGuia Poético do Rio de Janeiro;  Outra Línea de Fuego: 15 Poemas UltracontemporaneasEnterUma Antologia DigitalEscolhas: Uma Autobiografia Intelectual.

Eliane Costa é professora da Universidade Cândido Mendes, formada em Física pela PUC-Rio, com pós-graduação em Engenharia de Sistemas, pela COPPE/UFRJ e MBA em Comunicação com formação em Marketing pela ESPM. É mestranda em "Bens Culturais e Responsabilidade Social" no CPDOC da FGV-Rio, com dissertação sobre o posicionamento do Ministério da Cultura (na gestão Gilberto Gil) diante do cenário das tecnologias digitais e das redes. Trabalhou na Petrobras de 1975 a 2011. Atuou nas áreas de Tecnologia da Informação, na Universidade Petrobras (área de ensino voltada à força de trabalho) e na Comunicação Institucional.

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