MINISSÉRIE INVESTIGA AS FUNÇÕES CEREBRAIS QUE FAZEM DO HOMEM UM SER SOCIAL

	Experimentos misturam simulação e realidade para testar reação de participantes desavisados
	Somos a única espécie apta a estruturar um sistema social e um código de conduta complexos. A chave para isso está dentro de nossa caixa craniana, onde as conexões nervosas cerebrais validam escolhas e renúncias inerentes ao convívio em sociedade. A partir de sexta-feira, 22 de novembro, às 22h30, o Discovery investiga essas reações com a estreia da minissérie JOGOS CEREBRAIS (HEAD GAMES). Em cada um dos três episódios semanais, as pessoas participam de experimentos que testam uma das características do homem social: enquadramento a padrões, moralidade e percepção. Contando com uma boa dose de humor, os experimentos demonstram o papel dessas características no convívio social e suas razões biológicas. É possível induzir um grupo a andar em círculos sem nenhum motivo, apenas sinalizando que essa é a coisa certa a se fazer? Quem seria capaz de comer um alimento próprio e saboroso, mas com características visuais nada agradáveis?   O que fazer quando alguém pediu que você tomasse conta de um objeto de valor e, logo em seguida, você foi vítima de um assalto? Como pode alguém enxergar uma cobra que não existe, mas que uma multidão convicta diz estar lá? Pelo bem da ciência, ficção e realidade se encontram em simulações onde os participantes desavisados mostram o quão eficientes e engraçados podem ser os princípios que fizeram de nós a espécie que dominou o planeta.  A seguir, as descrições dos três episódios de JOGOS CEREBRAIS. Episódio 1 – CONFORMIDADE Há bilhões de pessoas no planeta. Dentre todos aqueles com os quais podemos nos relacionar, escolhemos alguns poucos com quem formamos grupos. Passamos metade de nossas vidas em verdadeiros cubículos sociais. Temos uma estranha habilidade de nos moldarmos rapidamente às leis escritas e não escritas da sociedade. Tudo isso pode ser explicado por razões culturais? Ou será que estamos programados para formar e seguir grupos? Os cientistas ainda estão em busca de respostas , mas uma coisa é certa: sem a capacidade de nos adaptarmos ao grupo, a maior realização da humanidade, a civilização, nunca seria possível. Este episódio demonstra o quão arraigado em nós está o sentido do rebanho – mesmo quando não estamos cientes disso. Episódio 2 – MORALIDADE A maioria de nós admite ter "valores morais" porque ajuda os outros e vive sob um código de conduta orientado pelo senso de justiça. Mas, será que temos total controle sobre o que é considerado "certo" e "errado"? Somos livres e independentes ao respondermos aos estímulos que nos cercam ou podemos ser definidos como animais condicionados a responder de determinada forma? Este episódio faz a pergunta fundamental: o que faz de nós seres morais? Os testes demonstrarão os significados biológicos para atitudes como a mentira, repulsa e o comprometimento. Descobriremos que os instintos morais são muito mais do que apenas seguir aquilo que as pessoas determinam como "bom" : eles estão ligados a nosso passado genético e evoluíram para ajudar a proteger a nossa espécie . Episódio 3 - A PERCEPÇÃO Cada centésimo de segundo de nossas existências, nossos sentidos estão afinados e nosso cérebro processa a informação recebida para que possamos atribuir sentido ao mundo que nos rodeia. Tudo o que vemos é uma representação construída pelo cérebro para que possamos significar e dar significado por meio de consciência, perspectiva e experiências passadas. Nossas necessidades, pensamentos, emoções e intenções são reações automáticas a nossa percepção e nosso corpo inconscientemente revela o que sentimos. Este episódio prova que a nossa compreensão do mundo não é tão boa como imaginamos. A noção das cores, as reações à tecnologia, aos relacionamentos, à comunicação e aos sentimentos - o cérebro humano é projetado para se concentrar no que nós pensamos que é importante e excluir o restante.