39ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA EM SÃO PAULO DE 22 DE OUTUBRO A 04 DE NOVEMBRO FAZ HOMENAGEM À THE FILM FOUNDATION


 

Mostra faz homenagem à fundação criada há 25 anos por Martin Scorsese; o cineasta também é o autor da arte do pôster desta edição


Mostra Internacional de Cinema, nesta 39ª Edição do evento, inova ao oferecer uma inédita homenagem à The Film Foundation, com uma exclusiva seleção de 25 títulos restaurados pela fundação, que este ano comemora seus 25 anos.

Fundada em 1990 por Martin Scorsese, a The Film Foundation nasceu com o objetivo de proteger e preservar a história do cinema. Trabalhando em parceria com cinematecas e estúdios de várias partes do mundo, a fundação já restaurou mais de 700 filmes que são disponibilizados ao público em festivais, mostras, museus e instituições de ensino. A fundação também criou o World Cinema Project, que restaurou até hoje 25 filmes de 19 países diferentes que estavam deteriorando – incluindo o brasileiro Limite, de Mario Peixoto –, além do The Story of Movies, um programa educativo que disponibiliza filmes clássicos a escolas dos EUA, acompanhados de livros didáticos e temáticos para os professores usarem com os alunos.

A homenagem da Mostra à The Film Foundation, inédita no mundo, também se estende ao cartaz desta edição, com arte assinada por Martin Scorsese, e também à já clássica exibição ao ar livre no Parque Ibirapuera, que este ano exibirá um clássico restaurado pela fundação.

Confira a lista confirmada de filmes desta retrospectiva:

A Cor da Romã (Sayat Nova, 1969), de Sergei Parajanov; A Múmia – A Noite da Passagem dos Anos (Al-Mummia, 1969); A Vida e a Morte de Coronel Blimp (The Life And Death Of Colonel Blimp, 1943), de Michael Powell e Emeric Pressburger;Aconteceu Naquela Noite (It Happened One Night, 1934), de Frank Capra; Aguaceiro (Ragbar, 1972), de Bahram Beizai; O Show Deve Continuar (All That Jazz, 1979), de Bob Fosse; Bom Dia, Tristeza (Bonjour Tristesse, 1958), de Otto Premimger;Como Era Verde Meu Vale (How Green Was my Valley, 1941), de John Ford; Eraserhead (Eraserhead, 1977), de David Lynch; Garota Negra (La Noire de..., 1966); Juventude Transviada (Rebel Without a Case, 1955), de Nicholas Ray; Limite(1931), de Mário Peixoto; Manila Nas Garras da Luz (Maynila: Sa Mga Kuko Ng Liwanag, 1975); Meu Único Amor (My Best Girl, 1927), de Sam Taylor; O Bandido Giuliano (Salvatore Giuliano, 1962), de Francesco Rosi; O Camponês Eloquente (El-Fallâh El-Fasîh, 1969); O Inquilino (THE LODGER – A Story Of The London Fog, 1927); O Rei da Comédia (The King of Comedy, 1982), de Martin Socorsese; Rashomon (1950), de Akira Kurosawa; Rocco e Seus Irmãos (Rocco i Suoi Fratelli,1960), de Luchino Visconti; Sindicato de Ladrões (On the Waterfront, 1954), de Elia Kazan; Transes (El Hal, 1981); Um Caminho Para Dois (Two For the Road, 1967), de Stanley Donen; Um Dia Quente de Verão (Gu Ling Jie Shao Nian Sha Ren Shi Jian, 1991) e Verão Seco (Susuz Yaz, 1964).

FILME DE 1927 COM MARY PICKFORD SERÁ EXIBIDO AO AR LIVRE EM CÓPIA RESTAURADA PELA THE FILM FOUNDATION

Dando sequência às projeções históricas que a Mostra realiza ao ar livre no Parque Ibirapuera, a edição deste ano trará a público Meu Único Amor (1927), de Sam Taylor, pérola do cinema mudo que marca um fim e um começo na carreira da atriz e produtora Mary Pickford. Foi sua despedida do cinema mudo, do qual foi uma das principais estrelas, mas também a primeira parceria com o diretor Sam Taylor, com quem faria a maior parte de seus filmes falados.

Mary Pickford foi a primeira atriz de cinema a ter participação na bilheteria. Em 1919, fundou a United Artists ao lado de Douglas Fairbanks – seu marido de então –, D.W. Griffith e Charles Chaplin.

Taylor foi a escolha ideal para a comédia romântica, baseada em uma história da escritora Kathleen Norris e um dos maiores sucessos da carreira de Pickford. Ela interpreta Maggie, jovem que se divide entre trabalhar em uma loja e cuidar dos pais e da irmã, que contam com ela para tudo. Quando conhece Joe, funcionário novato de seu departamento, Maggie se apaixona sem saber que ele, na verdade, é filho do dono da loja. Foi para atender a uma imposição de seu pai que Joe começou a trabalhar: se conseguisse uma promoção por seu próprio mérito, sem se valer do sobrenome, ele poderia anunciar o noivado com uma socialite.

Em 1999, a Fundação Mary Pickford pediu que o compositor americano David Michael Frank criasse uma trilha sonora original para o filme, que foi apresentada pela Orquestra de Câmera de Los Angeles. Nesta 39ª Mostra, a apresentação do filme ao ar livre terá acompanhamento ao vivo da Orquestra Sinfônica de Heliópolis, que será regida pelo próprio David Michael Frank. A exibição ocorrerá no dia 31 de outubro, às 20h. 

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