Orlando Villas Bôas é lembrado no documentário “O Último Kuarup Branco”, de Bigh Villas Bôas, exibido pela primeira vez no SescTV


O canal também apresenta "Sentimentos Indígenas", episódio inédito da série CurtaDoc, que mostra curtas sobre a vida nas aldeias

 

  
  
No próximo dia 12 completa-se 10 anos sem o sertanista e indigenista Orlando Villas Boas. A importância do seu trabalho na defesa dos interesses indígenas é narrada por representantes de diversas etnias do Parque Nacional do Xingu, na região nordeste do estado do Mato Grosso, no documentário O Último Kuarup Branco, dirigido por Bigh Villas Bôas, que o SescTV estreia no dia 16/12, domingo, às 19h. A produção também aborda os mitos indígenas; os primeiros contatos dos índios com os homens brancos; a transferência para o Xingu, entre outros temas. 
  
Além desse documentário, o canal exibe no dia 18/12, terça, às 21hSentimentos Indígenas, episódio inédito da sérieCurtaDoc, que relata a vida nas aldeias por meio de curtas-metragens filmados pelos índios. São eles: Para os Nossos Netos (2008), com direção de Vincent Carelli e Mari Corrêa; Corpo a Corpo (2005), de Ronaldo Duque; Monumento à Uruçumirim (2009), de Sérgio Péo; e Canções de Resistência Guarani (2011- 2010), de Ricardo Sá. Com direção der Kátia Klock, a série é produzida pela Contraponto e traz depoimentos do  líder indígena Ailton Krenak sobre os filmes. 
  
  
O Último Kuarup Branco 
  
Permeado por imagens atuais e de arquivo, o documentário apresenta os primeiros contatos dos índios com a expedição de Orlando Villas Bôas e seus irmãos; e a mudança das aldeias para o Parque Xingu.  Aborda a expedição criada pelo governo de Getúlio Vargas, em 1942, para proteger o Brasil de uma possível ocupação das áreas desabitadas; e as construções de estradas, como a BR 80(Brasília – Manaus) e a Transamazônica, causando o desmatamento; agredindo a vida dos índios; e indo contra o trabalho de Orlando Villas Boas. A produção ressalta a importância de Marechal Rondon não só para os índios, mas para toda a humanidade; a invasão dos seringueiros; e os sonhos que toda a comunidade ainda cultiva de retornar às suas aldeias de origem. 
  
O documentário também contempla a fala do indigenista André Villas Bôas sobre a criação do Parque Xingu e o processo que evitou a extinção da população indígena que estava no entorno daquelas áreas. "Os povos se recuperaram e vivem hoje uma reafirmação étnica, próximo ao patamar populacional antes da chegada dos brancos, começando então a pensar na perda territorial e reivindicá-la porque nunca esqueceram suas terras", esclarece. 
  
  
Sentimentos Indígenas 
  
O dia-a-dia nas aldeias é tema de quatro curtas de documentário filmados pelos índios. Para os Nossos Netos (2008), de Vincent Carelli e Mari Corrêa, retrata a rotina dos índios Paraná e mostra depoimentos de índios que vivem na Paraíba. Eles falam dos motivos que os levaram a filmar. Corpo a Corpo (2005), de Ronaldo Duque; Monumento à Uruçumirim(2009), de Sérgio Péo, atribui, aos brancos, parte da responsabilidade de extinção dos índios Yanomamis e de animais, além de tratar da questão do garimpo e revelar a visão indígena sobre o assunto. Já Canções de Resistência Guarani(2011- 2010), de Ricardo Sá, visita aldeias no Espírito Santo, onde crianças aprendem canções em Guarani. O Coral Guarani Sol Brilhante participa do filme. O líder indígena Ailton Krenak comenta os filmes. 

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