Especial Panamá – O País que Uniu o Mundo foca personagens-chave da história dessa megaconstrução, que completa cem anos



Os desafios, os infortúnios e as vitórias dos heróis e vilões que realizaram a obra de engenharia mais impressionante de todos os tempos, e que completa cem anos de atividades neste mês, é tema da superprodução Panamá – O País que Uniu o Mundo, que o HISTORY estreia em 15/8, sexta-feira, às 20h.

Unir o mundo por meio de uma passagem marítima como o Canal do Panamá nunca teria acontecido sem a visão de Ulysses Grant, a obstinação de Ferdinand de Lesseps (construtor do Canal de Suez, no Mar Vermelho), o sacrifício de Jules Dingler, a habilidade política de Philippe Bunau-Varilla, a coragem de Theodore Roosevelt e a ousadia de William Crawford Gorgas, entre muitos outros personagens – panamenhos, povos do Caribe, franceses, norte-americanos, homens e mulheres –, que travaram uma luta implacável, contra todas as probabilidades, para construir essa passagem monumental.

Megaobra impressionante, o Canal do Panamá é uma passagem para navios de 77,1 km de extensão ligando os oceanos Pacífico e Atlântico, cuja construção teve início em 1880. A exemplo do Canal de Suez, a ideia de construir essa passagem ao nível do mar se tornou impossível e acabou sendo abandonada, tanto pelas dificuldades do relevo da região quanto pela morte de cerca de 20 mil operários, também acometidos por doenças como malária e febre amarela.

A solução, então, foi a construção de “elevadores aquáticos”, isto é, de eclusas que pudessem transportar os navios cargueiros – e também de passageiros – com segurança e eficiência. Mas a companhia francesa responsável pela obra foi à falência em 1889, interrompendo os trabalhos. Convencido de que os Estados Unidos podiam terminar o projeto, o presidente norte-americano Theodore Roosevelt incentivou a retomada das obras. O Panamá fazia então parte da Colômbia, de modo que Roosevelt começou as negociações com os colombianos para obter a permissão necessária.

No início de 1903 um tratado foi assinado pelos dois países, mas o Senado colombiano não o ratificou. Em um movimento polêmico, Roosevelt deu a entender aos rebeldes panamenhos que, se eles se revoltassem contra a Colômbia, a marinha dos EUA apoiaria a causa da independência de seu país, e o Panamá acabou proclamando sua libertação da Colômbia em novembro daquele ano. Os panamenhos vitoriosos devolveram o favor a Roosevelt permitindo aos EUA o controle da Zona do Canal do Panamá, em 1904, por US$ 10 milhões, além de uma renda anual de 250 mil dólares a partir de 1913 -- em 1977 os termos do tratado foram revistos e o Panamá passou a controlar o canal a partir de 31 de dezembro de 1999. O Canal viria a ser inaugurado apenas em 1913, depois de dez anos de escavações e de muito trabalho. E o início oficial de suas atividades se deu em agosto de 1914.

Por meio de recriações ficcionais, depoimentos e de um relato apaixonante, essa superprodução dHISTORY vai proporcionar aos telespectadores a chance de conhecer a vida dos principais personagens que levaram adiante esse incrível feito, assim como suas aspirações e realizações cotidianas.

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