‘Brasil Visto de Cima’ sobrevoa paraísos no Nordeste em nova temporada
Episódios inéditos da série nacional chegam ao canal no dia 31 de agosto
Um dos maiores menestréis da cultura nordestina, Ariano Suassuna conclamava a beleza do sertão. "As pessoas que acham o sertão feio normalmente são da Zona da Mata ou da cidade (...) a beleza do sertão é ligada ao grandioso". E é essa peculiaridade que a série "Brasil Visto de Cima" apresenta em sua terceira temporada, no +Globosat. A estreia está marcada para a próxima segunda-feira, dia 31 de agosto, às 21h.
Logo no primeiro episódio, o programa apresenta vales, rochedos e vistas litorâneas tão deslumbrantes e inusitados que poderiam ser facilmente confundidas com paisagens de outros pontos no mundo. As imagens, contudo, são do Norte do Ceará. As pedras de Itapagé – entre elas a Pedra do Frade, uma agulha de granito que alcança 200 metros de altura – e a cidade de Sobral são os primeiros destinos a serem sobrevoados.
"Brasil Visto de Cima" tem locução do ator Felipe Camargo. A terceira temporada foi gravada em 22 dias, num total de 60 horas de voo. A Porta do Sol, na Paraíba; o Caribe brasileiro, em Alagoas; a Costa do Coqueiro (entre Bahia e Sergipe); e a Costa Dourada, em Pernambuco, foram alguns dos cartões-postais registrados. O resultado desse trabalho será exibido em 13 episódios.
Uma caça aos tesouros
Cerca de 10 quilômetros litoral adentro na cidade de Natal, um verdadeiro tesouro da biodiversidade se esconde. Grandes recifes de corais saltaram aos olhos da equipe que sobrevoou o local. "É uma coisa incrível e pouco conhecida pelos viajantes. Descobrimos essa mancha no meio do mar durante a pesquisa de rota, e foi um espetáculo a parte", pontuou o diretor de fotografia, Felipe Pasini.
Felipe frisou que a destruição toma conta de grande parte da vegetação sertaneja, e que as margens do Rio São Francisco são tomadas por aridez. Apoiado pelas frases de Suassuna citadas acima, porém, ele destacou que há muitas belezas preservadas no Nordeste, como o Raso da Catarina, região de caatinga na Bahia: "É como se fosse um Cânion seco, o lugar nativo da ariranha azul e refúgio de Lampião. A preservação do parque é notável".
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