BIO apresenta Uma noite em 67, documentário sobre o festival de música que marcou uma geração

 

Entre 1965 e 1972, o Brasil viveu a "Era dos Festivais". Os principais estúdios de televisão organizavam competições musicais onde jovens artistas disputavam para ganhar popularidade diante de uma plateia ao vivo, que aplaudia ou vaiava como em uma partida de futebol.

 

Em 1967, um festival em particular, o 3º Festival da Música Popular Brasileira, chamou a atenção do país inteiro e revolucionou a música brasileira, marcando o boom do Tropicalismo. Para relembrar essa ocasião memorável, no dia 2/4, terça-feira, às 18h30, o BIOapresenta o documentário Uma Noite em 67.

 

Dirigido por Renato Terra e Ricardo Calil, o especial reúne diversas imagens de arquivo preciosas e entrevistas com os artistas que se apresentaram no Festival, como os consagrados, Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil – que à época eram apenas iniciantes. Traz também as impressões de Edu Lobo, o grande vencedor do primeiro lugar do festival, ao lado de Marília Medalha com quem apresentou Ponteio, e Sérgio Ricardoo cantor e compositor lembrado até hoje como aquele que quebrou o violão no placo em protesto contra os gritos do público.

 

Quem estava nos bastidores tampouco é esquecido no documentário: Solano Ribeiro, o organizador do evento que frisa que eles eram, antes de tudo, um programa de televisão; Paulinho de Machado, diretor da TV Record, que endossa Solano dizendo que buscava encaixar os intérpretes em papéis a fim de conseguir mais empatia do público; e Zuza Homem de Mello, jornalista e musicólogo, mas na ocasião técnico de som do Festival, que resolveu usar um recurso diferente – instalou microfones na plateia para captar melhor sua emoção, os aplausos e vaias.

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