Em participação no podcast ‘Sexta Estrela’, Tite abre o jogo sobre como lidar com a expectativa para a Copa do Mundo
Treinador comandará a Seleção Brasileira pela segunda vez no Mundial e acredita que a experiência de 2018 será benéfica na preparação para tentar o hexa |
A Seleção Brasileira de futebol está na reta final de preparação para a Copa do Mundo, que começa em novembro, no Catar. A caminho do segundo Mundial à frente da Seleção, o técnico Tite e o auxiliar Matheus Bachi participaram do 'Sexta Estrela', podcast do ge, também disponível no Globoplay e nas principais plataformas de áudio. Ao longo de quase duas horas de um papo descontraído e recheado de informações relevantes para entender o processo da seleção até a Copa, o comandante não foge de temas polêmicos. O treinador fala sobre a expectativa para a convocação, revela os jogadores que são presença garantida e outros que ainda lutam por uma das 26 vagas, e também passa ou por temas como esquema tático, a função de Neymar, o momento de Dani Alves e muito mais. "Estava assistindo alguns jogos no fim de semana, refletindo sobre a proximidade da Copa e essa é uma das vantagens que vejo em relação ao Mundial anterior. É tudo muito mais natural, sem pensar na estreia, nem em quanto tempo falta, mas atento e focado no momento. No trabalho específico que vem sendo feito, a projeção para uma melhor preparação do atleta até a competição. Estamos conversando com a comissão técnica e deixando pronto o que antecede a convocação do atleta. Esse é nosso foco, se não, a energia acaba sendo consumida por algo que não tenho domínio e nisso eu tenho o domínio", explica o comandante. Ao aprofundar a questão tática, Tite analisa a necessidade de correr risco ao jogar um futebol moderno e eficiente, além de se mostrar contra uma formação que seja sempre reativa. Para o treinador, o equilíbrio é fundamental para ganhar jogos e campeonatos. "Vejo o fator de correr risco como algo atemporal. Se compararmos com 20, 30 anos atrás, os times corriam risco de outra forma. Uma equipe que fica lá atrás jogando de forma reativa e dependendo somente de contra-ataque, está correndo risco, a bola transita perto do seu campo o tempo todo. É uma coisa eventual que pode ser feita, tem momento em que é necessário. Mas não dá para ser o tempo todo, sistematicamente. Aí fere meus princípios como ex-atleta e cara que gosta de futebol jogado de maneira equilibrada. Assim como não vejo como jogar com cinco atacantes, fica desequilibrado, não fica mais ofensivo. É preciso um meio campo que saiba controlar as ações ofensivas e defensivas", completa. O episódio especial do Sexta Estrela, com a participação de Tite, está disponível para ser ouvido na íntegra no ge, Globoplay e nas principais plataformas de áudio. |
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