O nascimento da Bossa Nova é tema de documentário do A&E


O palco era o Rio de Janeiro na metade dos anos 50. O momento histórico no País registrava uma efervescência cultural, econômica e política. Os protagonistas faziam parte de um grupo de jovens da Zona Sul carioca que se reuniu para promover, sem saber, uma revolução na música brasileira. Assim nascia a Bossa Nova, uma batida diferente com letras modernas, líricas e românticas que falavam de um país feliz do amor, do sorriso e da flor, assunto do documentário Coisa Mais Linda (2005/ direção de Paulo Thiago), que o A&E estreia no dia 7/10, domingo, às 23h.

 

Por meio de histórias relatadas por alguns de seus principais protagonistas e ilustradas por preciosas imagens de época, o programa conta como se deu o surgimento do movimento batizado de Bossa Nova, que atingiu o ápice em 1962 em um concerto no Carnegie Hall em Nova York.

 

Considerado um gênero derivado do samba com influência do jazz, que inovou com um canto quase falado em vez do vozeirão dos grandes cantoras e divas do rádio que davam o tom da MPB, até então, a Bossa Nova eternizou nomes como João Gilberto, Tom Jobim, Vinícius de Moraes e Nara Leão, entre muitos outros. Garota de Ipanema, uma das canções de Vinícius e Tom, é considerada a música brasileira mais executada no mundo, em várias versões.

 

Depoimentos e apresentações exclusivas de Roberto Menescal, Carlos Lyra, João Donato, Alaíde Costa, Johnny Alf, Kay Lira, Leny Andrade, Chris Delano, Joyce, Sergio Ricardo e Billy Blanco fazem parte do documentário, que ainda traz imagens de shows, apresentações internacionais e de artistas estrangeiros que participaram do movimento que colocou o Brasil no cenário da música internacional.

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