Luta sobre a transformação política da África do Sul é destaque no HISTORY

 

O Milagre de Mandela relata a luta contra o apartheid até as primeiras eleições democráticas no país

 

Libertado da prisão há 23 anos, depois de 27 anos encarcerado, Nelson Mandela é considerado o Pai da Pátria Moderna da África do Sul. Ganhador do Prêmio Nobel da Paz (1993), o líder é homenageado pelo HISTORY no especial inédito O Milagre de Mandela, no dia 2/3, sábado, às 23h.

O programa é contado pelas figuras-chave do processo, tanto locais como internacionais, e examina como a África do Sul evitou uma guerra civil e se tornou, como diz o arcebispo da Cidade do Cabo, Desmond Tutu (também indicado ao Prêmio Nobel por sua luta contra o apartheid), "uma nação arco-íris", termo que ele próprio criou para designar um país com onze idiomas oficiais e grande diversidade de cor, língua e sotaque.

 

Em duas horas de programa, O Milagre de Mandela traz também depoimentos de figuras internacionais das artes e da política, como Charlize Theron, Bono, Bill Clinton, Hillary Clinton, Christiane Amanpour, Alfre Woodward, Gillian Slovo, Oprah Winfrey, Peter Gabriel, Robert De Niro, Whoopi Goldberg, Quincy Jones, entre outros.

Mandela nasceu em numa família da nobreza tribal e logo ocuparia um cargo de chefia, quando decidiu tentar burlar seu destino, aos 23 anos, e ingressou na faculdade Fort Hare, a única do país que aceitava negros, à época.

Sem ter muita noção que começava sua trajetória política, participou de uma manifestação que lutava por melhores condições na faculdade, mas decidiu abandonar a instituição após ter sido eleito presidente do Conselho Estudantil contra sua vontade – o reitor Kerr havia lhe oferecido duas opções, aceitar o cargo ou ser expulso. Foi nessa mesma época que Mandela se desentendeu com o pai, o rei Jongitaba, que queria promover um casamento arranjado para ele, segundo as tradições da tribo. Imbuído da noção de casamento romântico, Mandela não aceitou e fugiu para Johanesburgo.

Na capital, ele se conscientizou do abismo racial que assolava a África do Sul, pois lá, não era mais tratado como um membro da nobreza, mas como mais um negro. Atuando como advogado, lutou contra uma Justiça que sempre pendia para os brancos e cujas leis eram parcialmente aplicadas.

Após a aprovação do apartheid, em 1949, Mandela passou a lutar firmemente contra o regime legal segregacionista, dando como primeiro passo a criação da Liga da Juventude do Congresso Nacional Africano, com sigla em inglês ANCYL. Confiante de seu propósito de luta pacifista, após um massacre contra os negros, em 1961, decidiu criar o braço armado do movimento, conhecido como Lança de uma Nação, ou MK. O movimento de oposição liderado por Mandela levou-o à prisão, onde permaneceu por 27 anos (1963-1990).

Do legado maligno do apartheid até as primeiras eleições democráticas, o especial O Milagre de Mandela vai além de meracronologia e investiga os corações e as mentes dos líderes e do povo da África do Sul, culminando com os bastidores emocionantesdos eventos eleitorais que elegeram Nelson Mandela presidente, em 1994.

 

Contada por meio de retratos simples dos protagonistas, a grande história de uma nação se torna uma história íntima de homens e mulheres determinados a transformar seu país para o bem de todos os que vivem lá.

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