Canal Brasil exibe neste domingo, 4, documentário em homenagem à Rogéria
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Há cinco anos, o Brasil perdia uma de suas artistas mais irreverentes, icônicas e múltiplas: Rogéria. Como forma de homenagear a sua trajetória artística repleta de alegria e bom humor, o Canal Brasil exibe neste domingo, 4, às 10h30, o documentário "Rogéria -- Senhor Astolfo Barroso Pinto", de Pedro Gui. O filme ganhou o prêmio de Director Recognition no Los Angeles Brazilian Film Festival 2018, além de ter sido o grande vencedor no DIGO (Festival Internacional da Diversidade Sexual de Goiânia) no mesmo ano.
Atriz, cantora e maquiadora, Rogéria iniciou a carreira no mundo das artes como jurada no auditório da Rádio Nacional em programas estrelados pela cantora Emilinha Borba, de quem era grande fã. Em 1979, recebeu o Troféu Mambembe, pelo espetáculo que fez ao lado de Grande Otelo. Rogéria também foi apresentadora do Canal Brasil, quando comandou o programa de entrevistas "Com Frescura", em 2013. No documentário que será exibido neste fim de semana, será possível conhecer um pouco mais sobre a sua vida, além de entender melhor a sua dualidade entre a artista real e a personagem que demonstrava em seus projetos. O filme passeia ainda por todos os momentos de sua vida de transformista, além de contar com depoimentos de diversos artistas brasileiros renomados, como Betty Faria, Jô Soares e Bibi Ferreira.
Canal Brasil
"Rogéria -- Senhor Astolfo Barroso Pinto" (2018) (82´)
Direção: Pedro Gui
Classificação: 14 anos
Sinopse: Astolfo e Rogéria. Criador e Criatura. Rogéria nasceu Astolfo Barroso Pinto. Astolfo começou a carreira como maquiador de grandes estrelas, que o estimularam a cantar e interpretar, sempre como uma figura feminina. O nome Rogéria veio pelo "clamor da plateia". Assim que "surgiu", Rogéria tomou as rédeas da situação e escondeu Astolfo da sociedade. O jeito sisudo e metódico, de Astolfo, foi deixado de lado e a forma extrovertida e desbocada, de Rogéria, se fixou. Porém, agora, Rogéria quer dar voz a Astolfo. Para tanto, este docudrama vai abordar as histórias de Rogéria e de Astolfo, que se conjugam em uma só, mas que têm relações ímpares e complexas entre si.
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