BBB 23 estreia ainda mais tecnológico com experiência imersiva, inteligência artificial e infraestrutura de dados
A fluidez entre o real e o virtual e a utilização de tecnologias emergentes, somadas à robustez da infraestrutura de transmissão de dados, promovem um salto tecnológico para esta edição do reality |
A edição 23 do Big Brother Brasil chegou cheia de novidades e está com diversas inovações tecnológicas para deixar a experiência do público ainda melhor e mais imersiva. Um dos destaques é a transformação do estúdio do apresentador, Tadeu Schmidt, montado nos Estúdios Globo, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. A sensação de amplitude é proporcionada pela combinação de elementos reais e virtuais. O local é como uma grande arena, composta por janelas virtuais gigantes – recurso inédito do programa –, tornando imperceptível a fronteira entre o que é concreto e o que é fruto do trabalho dos artistas de design da Globo. "Nosso objetivo é surpreender e encantar", pontua Alexandre Arrabal, diretor do Centro de Design da Globo. Se no estúdio a tecnologia chama atenção, não seria diferente dentro da casa mais vigiada do país. Nesta edição, o líder pode desempenhar um papel ainda mais estratégico. O reconhecimento facial não só dá acesso ao quarto tão disputado, como destrava a grande central de controle na qual o todo-poderoso da semana pode acessar, de maneira limitada e pré-determinada, diversos comandos que possibilitam uma visão privilegiada do jogo. A partir de um reconhecimento biométrico, só o líder pode acionar essa central, que inclui imagens e áudios gerados a partir de uma integração ao sistema de câmeras do programa. Outra novidade dessa edição é a forma de monitoramento dos participantes. Pela primeira vez, inteligência artificial e machine learning permitem o reconhecimento facial dos brothers, promovendo um acompanhamento automático dos cortes de câmera para mapear os movimentos pela casa. "A tecnologia nos ajuda a monitorar os passos dos participantes de forma dinâmica para que possamos contar ao público as melhores histórias", declara Marcelo Bossoni, diretor de Tecnologia de Entretenimento da Globo. Os metadados são outro recurso que auxilia no storytelling: eles possibilitam a localização imediata de cenas específicas e, por consequência, facilitam e agilizam a edição dos trechos mais atrativos e impactantes do programa. A robustez da infraestrutura de transmissão de dados é outro diferencial da nova edição do Big Brother Brasil. Evoluindo na sua trajetória mediatech, a Globo intensifica o processo de cloudfication (migração de sistemas e conteúdos do data center físico para a nuvem). Pela primeira vez na história do programa, a infraestrutura e a segurança das plataformas digitais da Globo estão 100% na nuvem – um crescimento de 80% em relação à edição passada. Com essa migração para a nuvem, a Globo se beneficia da elasticidade das grandes infraestruturas, ganha confiabilidade e inovação nos processos, além de velocidade em larga escala. Além disso, a empresa investe de forma contínua na expansão da sua CDN – Content Delivery Network ou Rede de Distribuição de Conteúdo. Em parceria com suas afiliadas, a Globo atingiu, no fim do ano passado, o marco de 167 PoPs, Pontos de Presença de Redes, distribuídos estrategicamente no Brasil, nos Estados Unidos, na Europa e no Canadá. "Essa robustez da infraestrutura aumenta substancialmente, em quase 50%, a capacidade de absorver a audiência massiva que, ao fim de um capítulo, migra, no mesmo minuto, da TV aberta para o Globoplay", conta Igor Macaúbas, diretor de Tecnologia para Plataformas Digitais da Globo. Ainda em termos de infraestrutura, mudanças técnico-operacionais representam mais um salto tecnológico desta edição. A chamada "Unidade Móvel" – solução completa para transmissão de eventos em qualquer localidade – continua ativa, mas, pela primeira vez, o programa ganhou um ambiente apartado, o que resulta em um avanço na integração entre as equipes de trabalho, mais conforto e evolução estrutural para o trabalho em tempo real da direção e promove segurança da operação como um todo. O programa conta com 63 câmeras de alta tecnologia embarcada. Algumas operam no padrão 5G, com impacto na redução de cabeamento. "O Big Brother é um celeiro de projetos de tecnologia, no qual temos a oportunidade de desenvolver um trabalho amplo, integrado e disruptivo nas mais variadas frentes tecnológicas. São entregas que envolvem equipes multidisciplinares, profissionais que trabalham ao longo de todo o ano, trazendo soluções inovadoras e que evoluem a cada edição. Nosso trabalho é contínuo, ofertando uma ampla gama de possibilidades para a direção do programa, apoiando a construção e o desenvolvimento de narrativas ao longo da edição", conclui Raymundo Barros, diretor de estratégia e tecnologia da Globo. |
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