Globoplay estreia ‘Sobre o Prazer Deles’, primeiro podcast do catálogo focado em sexualidade masculina

GLOBOPLAY


Programa estimula o debate sem tabus entre os homens, e propõe questionamentos sobre a sexualidade com leveza e bom humor
Discutir a sexualidade masculina de forma descontraída, inclusiva e sem papas na língua. 'Sobre o Prazer Deles' é o primeiro podcast do catálogo do Globoplay voltado para o público masculino dedicado a essa temática, e que passa a integrar o portfólio a partir desta quarta (08). Apresentado por Uno Vulpo, homem cisgênero bissexual, médico, que trabalha com foco em sexo, gênero e redução de danos em drogas; Leandro Neko, homem cisgênero heterossexual, podcaster, produtor musical e escritor; e Lucca Najar, homem trans criador de conteúdo, cineasta e editor de vídeo. O programa tem o formato de mesa redonda, trazendo sempre convidados incríveis. O primeiro episódio está disponível no Globoplay e nas principais plataformas de áudio.    
  
O projeto propõe um novo olhar sobre o corpo masculino e discute a sexualidade de forma didática e sem tabus a partir das próprias vivências do trio. O público terá participação ativa e serão argumentadas dúvidas, questões e situações levantadas pelos ouvintes. "Vamos estabelecer a confiança discutindo todas as dúvidas, casos e temas que surgirem com informações confiáveis, referenciadas e com uma abordagem leve, mas sempre didática', explica Uno.      
    
O apresentador já recebe atualmente os mais diferentes relatos e dúvidas sobre sexo. Esses temas também serão levados a debate nos episódios do podcast. "Por mais que a sociedade machista, misógina e patriarcal incentive a sexualidade masculina e reprima a feminina historicamente, o estímulo para com os homens é fechado e enquadrado em formatos específicos e padronizados" avalia.    
    
Composto por uma mesa de participantes de sexualidade diversa, o intuito é incentivar as pessoas a se aprofundarem nas questões de masculinidade a partir de um olhar plural e viés acolhedor, inclusivo e sem amarras. "Na composição, uma preocupação era que houvesse na mesa diferentes perfis de homens, para que pudéssemos olhar as questões e problemas propostos diante de várias óticas. Se fosse uma mesa só de homens héteros cisgênero, por exemplo, homens gays se sentiriam deixados de lado, e eles também têm suas questões, assim como os homens trans. Assim, nos organizamos em uma mesa mais plural e diversa", completa o apresentador Uno Vulpo.    
    
Primeiro episódio    
Pedro de Figueiredo, idealizador do MEMOH, é o primeiro convidado da temporada. O bate-papo traz questionamentos sobre sexo, do ponto de vista do homem hétero e cisgênero, e levanta questionamentos a respeito dos desejos e inseguranças masculinas na hora H. "Nosso propósito é promover e cuidar de gênero por meio do debate de masculinidade e com três formas de atuação: grupos reflexivos, que oferecemos semanalmente de forma gratuita para as pessoas; temos produção de conteúdo, nosso podcast e, também oferecemos serviços corporativos.", explica.    
    
Publicado semanalmente, às quartas-feiras, 'Sobre o Prazer Deles' está disponível no Globoplay e nas principais plataformas de áudio.    
    
ENTREVISTA COM UNO VULPO, LEANDRO NEKO E LUCCA NAJAR   
    
Quais são as principais temáticas sociais em torno da masculinidade, que serão debatidas no podcast?    
UNO: São muitas. A gente vive discutindo sempre os mesmos temas. Daí, outras discussões nunca são pautadas, como por exemplo, as questões dos homens trans, as inseguranças masculinas quanto às suas performances, a fluidez da sexualidade e do gênero, as questões de raça e milhões de outras possibilidades.     
   
NEKO: Acredito que é preciso olhar para a masculinidade sem as "obrigatoriedades" que se instauraram na nossa criação. Olhar com mais carinho para o que a gente entende sobre o tema. Soltar essas amarras é urgente, é entender que somos feitos de diversos aspectos, particularidades e que não há uma regra ou um modelo a ser seguido quando falamos do assunto.    
    
LUCCA: A masculinidade é um assunto comum na nossa sociedade, ela é reforçada a todo momento através de frases que ditam o que é "ser homem" e o papel do "homem", a questão é que na maioria das vezes, esses conceitos têm bases limitadoras sobre as masculinidades. O podcast vai estimular as pessoas a se aprofundarem nessas questões, com um viés mais acolhedor, abrangente, plural e sem medos.    
    
Como foi o processo de escolha dos temas dos episódios? E como falar de forma leve e aberta de assuntos que ainda são grandes tabus sociais?    
UNO: Os temas surgiram das nossas próprias dúvidas e de amigos. Não tem forma mais empática de discutir um tema do que quando você é o próprio tema. Para falar de forma mais leve de questões tão intensas, vejo que a melhor maneira de conseguir chegar nas pessoas é a partir do humor. Quando você conta os próprios casos, rindo de si mesmo e abordando os temas de uma forma mais cômica, a coisa fica bem mais leve e divertida. Claro que existem momentos em que uma sobriedade maior é necessária, mas acredito que sempre em algum momento podemos quebrar o gelo com alguma risada, aliada com informações verdadeiras e confiáveis.    
    
LUCCA: Acredito que quando falamos no campo das nossas experiências e contamos essas histórias que fazem parte da vida de todos, de forma mais leve e descontraída, é quando naturalizamos o assunto e nos conectamos com as pessoas.    
    
O podcast se propõe a ser um espaço seguro para que homens possam discutir sexualidade. Mas como acreditam que irão de fato estabelecer essa relação de confiança com o público?    
UNO: Primeiramente, por meio do anonimato absoluto quanto aos casos que recebermos e discutirmos, já que é muito importante essa segurança para quem quer perguntar ou contar algo. E, em segundo lugar, vamos estabelecer a confiança discutindo todas as dúvidas, casos e temas que surgirem com informações confiáveis, referenciadas e com uma abordagem leve, mas sempre didática.    
    
NEKO: Acredito que a confiança vem num ambiente onde a gente se sinta à vontade para ser vulnerável. A gente precisa estar livre para sentir medo, questionar, entender todos os lados e, principalmente, ter escuta ativa. Nem sempre todo mundo vai ter a mesma opinião, a mesma vivência, mas é importante todos terem a mesma forma de acolher.    
    
LUCCA: Falar dos temas com sinceridade e respeito é fundamental, a leveza e descontração no assunto também é uma forma importante de deixar assuntos complexos, mais fáceis de serem debatidos. Quando percebemos que não somos os únicos a viver algumas situações, a gente se sente mais aberto a ouvir, compartilhar e criar laços com as pessoas.    

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