Cultura: Cine Brasil exibe telefilme inédito sobre imigração japonesa


Hannya, do diretor Diogo Hayashi, aborda a imigração japonesa vista sob o olhar do fantástico, com histórias dos descendentes, da vida nas fazendas e influências do folclore e da mitologia típicas do Japão. Vai ao ar na TV Cultura, no próximo sábado (13/6), à meia-noite

 

São Paulo, 10 de junho de 2015 – Assinado pelo diretor paulista Diogo Hayashi e inspirado em antigos álbuns de fotografias de família de imigrantes japoneses, com imagens registradas por antepassados nas colônias produtoras de café e algodão no interior de São Paulo, o telefilme inédito Hannya será exibido na TV Cultura, neste sábado (13/6), à meia-noite, na faixa Cine Brasil.

 

O filme se apropria das histórias dos imigrantes, do imaginário dos descendentes japoneses, das histórias do processo imigratório, da vida nas fazendas e da formação das famílias para criar um universo fantástico, influenciado pelo folclore e pela mitologia japonesa. Explora o mito dos Onis, criaturas mágicas japonesas, e o teatro clássico Noh, por meio, principalmente, do uso da máscara. E Hannya é o nome de uma dessas máscaras usadas pelos atores durante uma apresentação.

 

Ao trabalhar com o fantástico, o telefilme constrói em terras paulistas a fictícia fazenda Cafelândia, marcada por um crime passional ocorrido nos tempos áureos da colônia imigratória. Os antigos moradores acreditam que as ações e sentimentos envolvidos na tragédia marcaram profundamente aquelas terras, e por isso pagam até hoje com a má sorte e infertilidade de suas plantações.

 

O protagonista Teiji é neto de japoneses, botânico, e chega à fazenda para estudar o fenômeno de infertilidade da terra. Logo sua presença é notada por um antigo espírito feminino que insiste em permanecer ali. Essa entidade busca no pós-morte o que lhe foi negado em vida, o amor.

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