Pedro Bial revira suas lembranças sobre Copas do Mundo no ‘Baú do Esporte’ do sportv

SporTV

"A Copa representa uma grande alegoria que tenta superar as guerras, que pretende dar uma chance catártica de viver a paixão nacional, o orgulho patriótico, sem machucar ninguém"

A relação do apresentador Pedro Bial com Copas do Mundo é tão íntima que basta dizer que ele chegou ao mundo no mesmo ano em que a seleção brasileira iniciou o seu legado como maior vencedora da história do torneio. Nascido em março de 1958, poucos meses antes do primeiro título mundial, o jornalista carioca sempre foi um fã de esporte e, especificamente, de futebol. Muito por conta do que viu em Mundiais, seja como um torcedor pré-adolescente, que admirava Pelé, Jairzinho, Gerson & cia ou como um correspondente internacional que foi encarregado de acompanhar de perto um título que não vinha há 24 anos. São essas histórias que Pedro Bial conta no "Baú do Esporte" especial Copa do Mundo, que vai ao ar na noite deste sábado, dia 13, no sportv, logo depois do 'Troca de Passes'.
 
No episódio "Era Uma Vez", Pedro Bial se aprofunda na relação com algumas das Copas mais importantes de sua vida. Como torcedor, 1970 cumpriu o papel de fazer brilhar os olhos do menino carioca, na época com apenas 12 anos. "Eu já tinha idade para entender o que estava acontecendo. E me serviu para perceber que apesar do jogo bonito havia um espírito de luta. O Pelé entrava com uma vontade de se afirmar. A seleção brasileira toda, quando perdia a bola, defendia. Jogar bonito é isso. Inclui a garra. Como espectador, é a minha Copa inesquecível. Para sempre será", avisa Bial.
 
Como jornalista, uma das coberturas mais especiais foi a da Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos. Correspondente em Londres desde 1988, tinha experiência cobrindo guerras e acontecimentos históricos, como a queda do Muro de Berlim. Porém, no esporte ainda faltava uma grande cobertura. Bial foi um dos encarregados de acompanhar a trajetória da seleção brasileira rumo ao tetra pela TV Globo. Em certo momento da campanha, resgatou o espírito torcedor daquele menino de 12 anos, que depois do Tri precisou esperar seis edições do torneio para voltar a comemorar o título. Após o empate em 1 a 1 com a Suécia, em Detroit, na terceira e última rodada da fase de grupos, a coletiva de imprensa brasileira foi cercada de questionamentos. A ponto de chamar a atenção do repórter de um jornal americano, que procurou Bial para saber o motivo daquelas críticas, afinal, o Brasil tinha encerrado a fase com a melhor campanha entre todos os 24 participantes. E a reação foi de defender o time comandado por Carlos Alberto Parreira, dizendo que a seleção realmente era a melhor equipe e favorita a levantar a taça. "No dia seguinte a seleção estava reunida no centro do gramado, o Romário saiu do campo e veio falar comigo para agradecer o apoio. Eu já me senti o 12º jogador mesmo", brinca o apresentador.   
 
"O que a Copa representa, assim como as Olimpíadas, é isso. Uma grande alegoria que tenta superar as guerras, que pretende dar uma chance catártica de viver a paixão nacional, o orgulho patriótico, sem machucar ninguém", define Pedro Bial. 
 
O "Baú do Esporte" especial Copa do Mundo vai ao ar no sportv na noite deste sábado, dia 13, logo depois do 'Troca de Passes'. O sportv reexibe no domingo, às 8h e às 17h, e na segunda, às 12h30. O especial também estará disponível para os assinantes do pacote Globoplay + Canais ao vivo a partir deste sábado.
 

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